A esquerda está morrendo pela idade, mas de suas ideias ultrapassadas.

A presidência brasileira está comprando remédios tarja preta, enquanto os democratas dos Estado dos Unidos têm um senhor senil como principal nome do partido. A esquerda está vivendo sob aparelhos, mas a questão é, quem desligará os aparelhos?

A esquerda política e seus eleitores mais militantes já não estão respondendo aos estímulos da realidade e estão ficando cada vez mais paranoicos. Por muito tempo, se autointitulavam na vanguarda do progresso. Sempre em tom opositor ao status quo, nunca se preocuparam em ser contidos nas críticas e, diante do poder, a única coisa que pensam é como se manter no poder.

O poder pelo poder é a máxima recorrente pela esquerda do mundo, no entanto, precisamos compreender os fundamentos deste comportamento. Saul Alinsky em seu livro “Regras para radicais: um guia pragmático para radicais realistas” afirma, abre aspas, “Um organizador revolucionário deve abalar os padrões prevalecentes de suas vidas — agitar, criar desencanto e descontentamento com os valores atuais, para produzir, se não uma paixão pela mudança, pelo menos um clima passivo, afirmativo e não desafiador”, fecha aspas.

Ou seja, um esquerdista precisa questionar os padrões como única coisa concreta que consegue entregar para a sociedade. Nesta linha, faremos o exercício racional de imaginar que algumas mulheres estão infelizes em suas vidas. O que uma pessoa responsável faria? Analisaria uma amostragem e tentaria encontrar o causador do problema. No entanto, o que um político pensa imediatamente é em algo relacionado a emprego, pois homens são felizes no trabalho. Logo, buscam criar meios para quebrar uma regra ou leis que há séculos são seguidas. Em outras palavras, algum oportunista prontamente cria uma lei positivista dificultando a contratação de homens, assim, a mulher conquista o mercado de trabalho. "As mulheres estão se empoderando", eles dizem!

No entanto, para cada lei positiva criada, seguirão diversos outros problemas. A mulher agora assalariada sente a pressão de conciliar sua situação atual com a maternidade; o que um esquerdista pensaria? Vamos retornar à situação anterior? Claro que não, usar a lógica não é a principal atividade da esquerda. Eles vão criar mais leis que penalizam as empresas ou os chefes das mulheres. Assim, as empresas ficam entre a cruz e a espada ao serem obrigadas a contratar uma mulher e ainda são penalizadas por essa escolha. No pior dos casos, criam leis para criminalizar qualquer atitude do marido em casa, assim, os homens ficam desestimulados a se casarem. Em conclusão, é uma bola de neve de decisões erradas que vão se acumulando ao longo do tempo.

Como a esquerda mundial tenta avançar com ações paradoxais? Isso é respondido pela dialética marxista, a dialética clássica apresentada pelos filósofos gregos, consiste por meio de diálogo exaustivo alcançar a verdade por meio do contraditório. Ao passo que a dialética de Marx simplificou o diálogo exaustivo pelo confronto de opostos, chamado tese e antítese, para alcançar um resultado novo, nomeado como síntese.

Não é preciso dizer que essa visão simplista e imediatista leva a erros praxeológicos graves. Marx iniciou com a luta de classe pura e simples, como, por exemplo: trabalhador versus burguês ou elite versus povo. No entanto, com os primeiros fracassos dos estudos de Marx em se provar verdade, a nova geração de autores começou a derivar a luta de classe tradicional. Assim, eles criaram as lutas entre homens versus mulheres, homossexuais versus héteros, religiosos versus ateus, entre outros vários movimentos. Ou seja, a velha luta de classe marxista deixou de ser uma questão socioeconômica para ser uma questão cultural.

Essa mudança de eixo foi orquestrada pela escola de Frankfurt que foi vanguardista nesta abordagem. Uma vez que o Marxismo não se estabeleceu por meios econômicos ou produtivos, logo seria necessário alcançar o internacional comunismo por meio da cultura. No livro Dialética Negativa de Adorno segue alguns exemplos do que se trata a filosofia da Escola de Frankfurt, abre aspas, "A cultura que não é cultura alguma não quer por si mesma outra coisa senão que aqueles que caem em seu moinho sejam cultivados”. Em outra parte diz, abre as aspas, "a melhor maneira de educar eticamente um filho é torná-lo cidadão de um Estado com boas leis. Isso exige um julgamento sobre se o Estado mesmo e suas leis são efetivamente bons.", fecha aspas.

Essas duas passagens desenham muito bem o que o pensamento crítico da Escola de Frankfurt propõe. Ao contrário de diversos autores e áreas dos saberes que trazem propostas claras e objetivas, o pensamento crítico frankfurtiano não é sobre trazer um caminho assertivo, mas ser contestadora sem propor efetivamente uma solução. Ou seja, só quer desestabilizar os conceitos e termos vigentes.

Isto é evidente no mundo atual, o casamento monogâmico é a regra? Logo alguns, entre muitas aspas, "intelectuais", fecha aspas, começaram a propor casamento poligâmico. Isso é bom em que sentido? Qual vantagem transcendental? Onde chegaremos adotando isso? Ninguém responde claramente, o único objetivo é acabar com o casamento monogâmico. Não se contentando com o casamento poligâmico, diversas vozes querem casamento entre pessoa e planta, pessoa e máquina agrícola ou então você pode usar a imaginação e derivar qualquer união, das mais satânicas possíveis.

A Escola de Frankfurt abriu a caixa de pandora da confusão, pois a luta de classes e a crítica social podem ser derivadas a níveis psiquiátricos, em que só pessoas com psicopatologias podem concordar com tais absurdos. Pegamos o movimento feminista que iniciou com mulheres contra os homens. Foi com o pensamento crítico que permitiu que transsexuais entrassem no movimento. No entanto, há um grupo do feminismo que não aceita essas ditas “mulheres” trans. Para piorar, o movimento feminista se dividiu entre feminismo para as mulheres brancas e feminismo para as mulheres negras. Sendo que estes dois grupos também possuem discordância e concordâncias com os transsexuais.

O pensamento crítico que inicialmente era para destruir a estrutura da sociedade acabou criando uma cisma entre os próprios movimentos. Neste ponto você está se questionando, onde que entra a morte da esquerda nos tempos da comunicação descentralizada e distribuída?

Bem, o artigo "Pink Tide" da Wikipédia retrata muito bem o avanço da esquerda. A partir de 2011, os partidos ligados ao Foro de São Paulo conquistaram a maioria dos países da América Latina. No entanto, os indivíduos que pagam impostos e viram seu custo de vida aumentar a cada ano não tiveram nenhum benefício, além dos escândalos de corrupção promovidos por esses partidos. Assim, houve uma virada à direita em 2018, que já vinha se construindo nos anos anteriores como um forte movimento político. Essa mudança radical ligou o sinal de alerta da internacional comunista que queimou todos os cartuchos para tomar novamente o poder, já que todo o aparato burocrático do estado e suas instituições já estavam aparelhadas de esquerdistas.

O problema da retomada atual se baseia basicamente no que a Escola de Frankfurt propõe, além disso, utilizaram muito das táticas do Saul Alinsky para criar pânico na população em geral. Como, por exemplo, o alarde sobre uma suposta ascensão "Fascista". Não podemos deixar de mencionar as ideologias ambientalistas e suas ONGs associadas, que são outras armas que eles usam para criar medo na população e criar novas narrativas. Vivem repetindo por aí: “Olhe a Amazônia pegando fogo!”, é culpa da "extrema-direita" e por aí vai.

Saul Alinsky explica, abre aspas, "uma tática que se prolonga demais torna-se um fardo", fecha aspas. A esquerda não tinha outro objetivo a não ser tomar o poder, não tinha outra proposta a não ser criticar a direita, da mesma maneira que fez o socialista Gabriel Boric. Por isso, vemos o nítido fracasso do governo Lula e seus aliados, pois a esquerda nunca teve solução; acreditam fortemente que aumentar impostos e os gastos públicos resolverá tudo! Sim, resolverá tudo para eles que querem um estado voraz e obeso, e desejam beneficiar seus amigos da elite do funcionalismo público, além de favorecer os sindicatos e os políticos que se vendem por cargos e dinheiro.

O presidente Gabriel Boric no Chile passou toda a campanha com um plano milagroso e, ao mesmo tempo, secreto, para resolver diversas queixas da sociedade chilena. Ao assumir o poder, apresentou uma nova constituição marretada para se tornar mais palatável, mas que até uma criança no primário entenderia que levaria ao prejuízo no futuro. A nova constituição que o socialista Boric queria inserir, implicava em novos direitos sociais sem necessariamente defini-los. Ou seja, ficaria aberto a interpretação dos juízes. E para piorar, transformaria a previdência social do Chile em uma pirâmide financeira pior que a do Brasil.


O então presidente Evo Morales nacionalizou as plantas de produção da Petrobrás na Bolívia, com o pretexto que a riqueza mineral do país estava sendo roubada por estrangeiros. Pergunto-lhe, o que adianta ter muita riqueza no subsolo se o país não tem capacidade de explorá-la? Neste contexto, um grande sentimento nacional aflorou, garantindo ao socialista 13 anos no poder com medidas cada vez mais populistas. No entanto, quando a economia começou sentir o desgaste da implantação do socialismo, Morales se auto exilou no México após denúncias nas eleições. Depois disso, a economia da Bolívia nunca mais foi a mesma, pois nenhum país colocaria dinheiro no país, pois não há garantia ou respeito pelos contratos. A tímida oposição que durou pouco tempo no país foi substituída por Luis Arce, amigo íntimo de Evo Morales. Como de praxe, suas medidas socialistas não estão surtindo efeito, então Arce criou um falso golpe militar para criar uma comoção nacional que, até agora, parece não ter surtido muito efeito para sua narrativa.

No Brasil não é diferente, a onda rosa não está nada bem. Aqui nas terras tupiniquins, a coligação do PT e STF sacrificou tudo para eleger o Lula, um homem de ideias ultrapassadas, autoritário e que se elegeu por meio de promessas mentirosas. Ainda, a situação está se agravando cada vez mais e o Brasil parece estar indo ruma a uma crise econômica sem precedentes. Em evento público, Lula já está apresentando algum tipo de transtorno dissociativo de identidade, ao falar que ele, um descoordenado, é o povo. Ou seja, em sua mente, ele acha que pode fazer qualquer coisa, pois ele é ao mesmo tempo, um condenado que passou por repescagem eleitoreira e cada cidadão do país. Seu problema psicológico fica cada vez mais visível pelo excesso de compra de remédios tarja preta. Esses remédios incluem antidepressivos e antipsicóticos. Os antipsicóticos com certeza não estão sendo tomados pelo presidente; também não podemos afirmar se o Lula está tomando os outros remédios, mas lhe pergunto, o que está acontecendo no alto comando do país? A pressão das decisões socialistas está afetando psicologicamente a presidência? O que você acha? Deixe nos comentários.

O que está acontecendo no Brasil não é distante do que está acontecendo com os Estados Unidos. Joe Biden coleciona relatos informais que já se defecou e urinou nas calças em eventos oficiais, fora as visíveis desorientações e letargias filmadas. O presidente americano está sob efeito de remédios, abre aspas, "dupla tarja preta", fecha aspas. E a notícia pior é que não há nome relevante para substituir o socialista xixi na tanga, ou melhor, teria o Big Mike, mas o Barack Obama tem medo que seu marido participe das eleições.

Em suma, o que observamos é que a esquerda está vivendo de aparelhos, pois quando não sofre das sequelas da demência, está com princípio de falência múltipla de órgãos. Gabriel Boric, mesmo com 38 anos, demonstra na política rigidez nas articulações e insuficiência cardíaca. Isso não é porque a esquerda está velha em idade, mas está com as ideias velhas, como Peter Turguniev não nos deixa esquecer.

A questão que fica é: quem desligará os aparelhos? Eu chuto que quem está acabando com os equipamentos para suporte à vida da esquerda é a comunicação descentralizada e distribuída. E você? O que acha?

Referências:

Theodor W. Adorno, Dialética Negativa, página 279:
https://www.efuturo.com.br/materialbibliotecaonine/2754Dialetica-negativa.pdf

Onda Rosa:
https://en.wikipedia.org/wiki/Pink_tide

Constituição do Boric:
https://exame.com/mundo/chile-rechaca-nova-constituicao-em-referendo-aponta-projecao/
https://www.cartacapital.com.br/mundo/apos-derrota-em-referendo-boric-anuncia-mudancas-em-ministerios-importantes/

Golpe na Bolívia
https://www.youtube.com/watch?v=drnlJarxqZw

Governo Lula compra antipsicóticos e antidepressivos para Presidência:
https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/lula-compra-antipsicoticos-e-antidepressivos-para-a-presidencia