Estamos num terrível loop de populismo, corrupção, demagogia e socialismo. Como se libertar dessas correntes que nos prendem ao atraso?
Apesar de vivermos num país gigante, com acesso a recursos naturais e ao oceano atlântico, o Brasil, um país com mais de 200 milhões de habitantes, continua com os mesmos problemas de sempre. Entre eles, a enorme taxa de criminalidade e violência social, a concentração de renda numa seleta elite que faz parte da alta casta do estado, o ambiente hostil de negócios, a falta de infraestrutura em cidades e até saneamento básico. O brasileiro não aguenta mais ver tanta injustiça na televisão, sejam os casos absurdos de corrupção generalizada nas instituições governamentais, sejam as tragédias cometidas por criminosos brutais que muitas vezes são soltos pouco tempo após a prisão.
Um censo feito em 2022 nos traz números para lá de assustadores. Com uma população total de 203,1 milhões de habitantes, o Brasil está com um enorme número de pobres: cerca de 54 milhões de pessoas. Desses indivíduos, cerca de 14 milhões estão em situação de miséria. Já no aspecto da violência, um número chocante divulgado pela imprensa no ano de 2023 mostrou o nosso país como o líder do ranking mundial de homicídios, segundo a publicação das Organizações das Nações Unidas. Para vocês terem dimensão dessa tragédia em que vivemos, a taxa global de homicídios estava em 5,8 mortes violentas para cada 100 mil habitantes; já o Brasil estava com uma taxa acima de 20 mortes para cada 100 mil, uma vergonha a nível mundial. Isso nos faz pensar sobre quantos seres humanos criativos e com potencial não só de gerar valor no mercado, mas de melhorar o nosso mundo morrem por motivos fúteis. Quantos futuros cientistas, engenheiros, médicos, empresários, artistas, escritores e empreendedores não morreram devido à nossa descontrolada taxa de criminalidade? O brasileiro médio fica desarmado sendo vítima desse caos nos grandes centros urbanos, enquanto nossa elite política aumenta seus gastos com seguranças privados, tudo com o dinheiro público. O Brasil, infelizmente, é um grande desperdiçador de capital humano, e promotor de injustiças de todos os tipos.
Nossa classe política está preocupada em comprar votos e criar políticas para inglês ver, além de fortalecer a ilusão de que há alguma preocupação com a miséria que assola o Brasil. Para termos noção do quanto essa elite nos humilha, a primeira dama do Brasil, mais conhecida como Janja ou vice-presidente da república, foi pega num ato de hipocrisia. Ela discursou com outras mulheres na ONU, nos Estados Unidos, sobre o problema da pobreza, e os internautas descobriram que ela usava sapato de luxo na casa dos milhares de reais. Seu calçado de grife era um Mocassim Paris, da marca Herèms, que está na casa dos R$8.500,00. É fácil fingir que combate a pobreza e a fome vivendo no luxo com dinheiro público. Como sempre, a eterna hipocrisia dos socialistas. Janja e o Barba são um retrato perfeito dessa pútrida elite que precisa de pobres dependentes do estado para manterem seu poder e promover o nefasto discurso de guerra de classes entre os brasileiros. Quem sabe se a Janja não abre o coração e vende os sapatos para socializar o dinheiro do calçado com os pobres? Ou talvez faça isso também com o sofá de 65 mil reais que ela e seu marido compraram? Pode ficar esperando sentado, meu amigo!
Como bem disse o maior mentiroso do país, o molusco de nove dedos: “A nossa classe média ostenta um padrão de vida acima do necessário, e precisa ter uma aula para aprender sobre o que é necessário para sobreviver”. Enquanto isso, ele mesmo torra centenas de milhões com viagens inúteis que não trazem nenhum retorno para os brasileiros. Realmente, que bom para a Janja que ela não faz parte da classe média há muito tempo. Enquanto isso, Lula já anunciou publicamente seu plano de venezuelização do Brasil, que está a pleno vapor.
Mas voltando às análises dos problemas do subdesenvolvimento brasileiro. O povo e as autoridades políticas estão presas na mentalidade varguista, aquela que defende que o governo tem que regular tudo como as relações trabalhistas, um fascismo alá brasileira. Ainda vemos o setor produtivo sendo atacado como se fosse explorador e desonesto, como se empresários e trabalhadores do setor privado fossem criminosos. Mas a riqueza real gerada na economia vem dessas pessoas, incluindo todo o dinheiro da arrecadação estatal para bancar tantos luxos. Contudo, nossos políticos insistem em tratar problemas tão estruturais isoladamente, sempre dando prioridade a medidas populistas e mais fáceis, visando a próxima eleição. Não são eles que morrem na fila do SUS ou têm dificuldade de pagar as contas do mês. A verdade é que não tem como dissociar nosso estado crônico de pobreza, da alta violência e do nosso baixo índice de desenvolvimento humano. Deixamos muito a desejar em relação a países de primeiro mundo, e o Brasil tem um enorme potencial produtivo desperdiçado todos os anos.
A prioridade dos agentes políticos continua sendo o de impedir que a galinha dos ovos de ouro produza mais, ao criar barreiras de entrada no mercado. O empresário não vê vantagem em contratar um jovem sem experiência, pois tem seu custo de mão de obra artificialmente aumentado por leis como a do salário mínimo. Isso tem muito a ver com a mentalidade de estado babá que tem a grande missão de proteger as pessoas e impedir que elas, supostamente, sejam exploradas. Oras, nenhum emprego é obrigatório, não há um regime de escravidão entre o empregador e o funcionário. A relação é totalmente consensual e baseada em contratos. O brasileiro precisa ter liberdade de escolha e precisa ser tratado como um adulto, um ser racional. Se os empresários tivessem total isenção fiscal e não fossem depauperados pelo leviatã estatal, com certeza criariam muito mais oportunidades de emprego. Mas isso é perigoso, pois criariam uma geração de pessoas independentes.
Estamos vendo a cada ano que se passa que não é a cultura de diploma, explorada e impulsionada pelos governos do PT, que gera oportunidades, negócios e novos empregos. É o setor privado que deve nortear o caminho que a economia deve seguir, ao atender as demandas genuínas das pessoas. Enquanto o governo foca em políticas do ensino superior nas gestões atuais, o mercado precisava cada vez mais de técnicos especializados em resolver certos problemas do dia a dia. Assim, o jovem iludido pelo PT que foi o primeiro da família a fazer uma faculdade, acreditou por muito tempo que após o diploma suas oportunidades estariam garantidas.
Não podemos deixar de citar que não tem como prosperar em nenhum sentido se os impostos continuarem altos e a aumentar a cada mês, ainda mais com essas chicotadas do Taxxad. Todo imposto é uma forma de remover riqueza da sociedade e entregá-las a políticos e burocratas. Os impostos em alimentos, combustível, energia elétrica, remédio, em produtos eletrônicos e todo tipo de matéria-prima ou equipamento necessário às empresas, encarece o padrão de vida de todos. Não à toa que tem produtos produzidos no Brasil mas que custam mais barato nos Estados Unidos do que se comprados aqui. Mas a redução desses impostos precisa ser acompanhada por políticas fiscais responsáveis como a diminuição da máquina pública, seja com privatizações, seja via corte de gastos em instituições e programas inúteis à sociedade.
O aumento de tributos sempre vem acompanhado do discurso de que o dinheiro extorquido é importante para financiar certas políticas benéficas à sociedade, ou que o governo preza pela responsabilidade fiscal. Mas esse mesmo governo nem sequer ousa cortar privilégios e privatizar empresas estatais ineficientes e deficitárias que os brasileiros pagam a conta. Apenas criam novos privilégios para os cargos da elite, gastam demais com futilidades como viagens e o resto é desviado em esquemas de corrupção. O que chega no serviço público é a sobra da sobra, como se fossem as migalhas que eles nos permitem ter acesso.
Os brasileiros precisam entender que se continuarmos a alimentar essas narrativas sobre a necessidade do estado de bem-estar social e todo esse modelo anti capitalista vigente, nossa economia sempre terá voos de galinha. Nenhum país, Estados Unidos, Dinamarca, Suíça ou a pequena Hong Kong conseguiu alcançar grandes taxas desenvolvimento social e econômico com políticas restritivas ao investimento estrangeiro e um estado fiscalmente voraz.
Mas como já falamos aqui no canal, todo esse esquema de manipulação e suas políticas de criar dependentes do estado tem um grande sustentáculo que são os jornalistas comprados e os professores universitários. Esses formadores de opinião ainda enganam muitos e conseguem distorcer a realidade em benefício desses exploradores psicopatas que nos roubam tanto. Se trata de uma guerra pela verdade e pela preservação das nossas conquistas civilizatórias e por um futuro de liberdade. A esquerda e seus tentáculos não só dominaram as universidades, mas todo o sistema de ensino e a burocracia estatal. Boa parte do judiciário e das faculdades de direito trabalham a favor desse sistema de exploração que joga os pobres contra ricos, uma estratégia que visa dividir para conquistar. Vemos, inclusive, juízes soltando criminosos e assassinos com certa frequência, os tratando como se fossem vítimas da sociedade ou reduzindo suas penas por bom comportamento. A impunidade e a bandidolatria ceifam a vida de muitos inocentes e isso precisa ter um fim.
Toda mudança começa na mentalidade e precisamos resgatar os bons brasileiros que são reféns dos maus brasileiros. Precisamos melhorar a nós mesmos desenvolvendo virtudes e valores, precisamos criar laços e instituições que tenham por base a boa ética e o compromisso com a verdade e com os direitos individuais. Quando é para prejudicar nosso povo, enfraquecer nossa economia, doutrinar nossas crianças e destruir nossa cultura, a esquerda política age de forma conjunta e alinhada nessa constante luta pela destruição. Por isso, a direita precisa se unir, saber o que é importante e reconhecer que estamos todos no mesmo barco. A grande disputa é pela mente de nossas crianças e adolescentes, que serão parte do futuro do Brasil. Por isso, vemos cada vez mais programas de doutrinação em escolas da educação básica, e uma constante deturpação dos padrões morais que a família brasileira sempre valorizou. E é exatamente por isso que o homeschooling, uma ferramenta de liberdade educacional, é praticamente demonizado no nosso país.
É uma guerra cultural e precisamos pegar nas nossas boas armas, sendo os livros e os bons argumentos para divulgar ideias para iluminar essa escuridão nefasta que se tornou o Brasil. Para continuar neste assunto, deixamos como recomendação o vídeo: “O PIOR está CHEGANDO: a ESTRATÉGIA de ANTÔNIO GRAMSCI”, o link está na descrição.
https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/inimigos-progresso-dentro-pais-pobreza-violencia-baixa-renda/?ref=escolhas-do-editor
https://www.gazetadopovo.com.br/republica/janja-e-criticada-por-usar-sapato-de-grife-em-ny-durante-reuniao-sobre-combate-a-fome/