28 Set. 2023
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Besouro Azul FLOPA nas bilheterias: a LACRAÇÃO não deu lucro mais uma vez

O filme Besouro Azul é o mais novo grande fracasso da indústria cinematográfica de Hollywood. A obra, que retrata a história de Jaime Reyes, um jovem norte-americano de origem latina que passa a ter superpoderes após ter seu corpo possuído por um misterioso escaravelho, não encantou o público. Decorridas algumas semanas desde seu lançamento, Besouro Azul faturou míseros US$ 80 milhões até o presente momento.


Nós sabemos: isso não é, para os nossos padrões, pouca grana, mas para uma superprodução de Hollywood, isso é sim um grande fracasso. Apenas para ter uma dimensão da tragédia, basta levar em conta que a obra custou aos estúdios Warner Bros a bagatela de US$ 100 milhões - e isso sem levar em consideração os gastos com marketing. Até a própria empresa, inclusive, já assumiu o inevitável - Besouro Azul flopou miseravelmente nas bilheterias.


O filme até chegou a empolgar em sua estreia, ao destronar o estrondoso sucesso “Barbie”. Porém, na semana seguinte, Besouro Azul perdeu o primeiro lugar das bilheterias, novamente, para a loira platinada. Sim, Barbie continua bombando nas bilheterias, mesmo decorridas várias semanas de sua estreia. Além de, é claro, ter dado muito trabalho para Tom Cruise, com seu “Missão Impossível”, e ter derrubado mais de um filme de super-herói desde seu lançamento.


Contudo, embora a Warner tenha assumido o fracasso, as explicações apresentadas pela empresa não foram nada convincentes. Sobrou até para o Furacão Hillary, que atingiu os Estados Unidos nos últimos dias. De qualquer forma, o que é fato é que a DC Comics, que pertence ao grupo Warner Bros, tem amargado inúmeros prejuízos nos últimos anos. De 2020 para cá, a lista de fracassos cinematográficos não para de crescer. Tivemos Aves de Rapina, Mulher Maravilha 1984, O Esquadrão Suicida, Adão Negro, Shazam 2 e The Flash - estes dois últimos em 2023, e todos grandes decepções. Besouro Azul, agora, chega para se somar aos fracassos da DC nos cinemas.


Mas, afinal de contas, o que causou mais esse fiasco nas bilheterias? Bem, vários motivos podem ser apresentados. Besouro Azul está concorrendo com outros filmes que, ao que tudo indica, são mesmo melhores. Inclusive já se nota, de forma geral, uma certa saturação, no que se refere aos filmes de super-heróis. Não ajuda nada, também, o fato do novo chefão da DC nos cinemas, James Gunn, ter afirmado que todo o Universo Compartilhado da empresa vai ser desconsiderado para novos filmes. Porém, a verdade é que, mais uma vez, parece que a lacração pesou bastante no fracasso da obra.


A sua própria sinopse já é bastante questionável. Muito do material promocional se focou na questão da representatividade - ou seja, o fato de o protagonista e sua família serem de origem latina. Aliás, a brasileira Bruna Marquezine está no filme - mas certamente você já sabia disso. E a coisa ainda vai além: no próprio trailer da obra, foi veiculada uma frase que se tornou catastrófica para a imagem do filme. Um dos personagens, à menção do nome “Batman”, afirma categoricamente: “O Batman é fascista!”. Pois é: me diz se isso não tem cheiro de flop nos cinemas? Ninguém mais aguenta esse papo lacrador nas telonas!


A verdade é que, ao que tudo indica, insultar o público realmente não dá dinheiro. E isso não se restringe apenas ao universo dos heróis da DC. A toda-poderosa Disney vem amargando prejuízos recorrentes, por conta da lacração em suas obras. Isso atinge até mesmo a rival da DC, a Marvel. Se, no passado, seus filmes eram garantia de sucesso absoluto e receitas estrondosas, a coisa não funciona tão bem assim hoje em dia.


Pense, por exemplo, no filme “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania”, que foi um fracasso retumbante, resultando em um prejuízo superior a US$ 100 milhões para a Disney. Não surpreende o fato de o terceiro filme do Homem-Formiga estar recheado de lacração e de ideologia woke. O maior destaque fica para a personagem Cassie, uma guria antipática e insuportável, que gosta de cagar regra progressista e que parece ter saído de um campus de humanas de alguma federal. Lá pelas tantas do filme, essa personagem quebra a quarta parede, olhando diretamente para a câmera e disparando a seguinte lacrada: “nunca é tarde para deixar de ser otário”. Essa escolha artística mais do que questionável demonstra, claramente, que o grande público não tem mais paciência para aceitar insultos nos produtos que consome.


E esse é, no fim das contas, o grande ponto de toda essa história. Não se trata da lacração em si, ou do progressismo ser um padrão moral superior ou inferior. Esse debate é totalmente subjetivo, vai do gosto de cada um - não há uma verdade absoluta. O que é absolutamente correto, porém, é que, se a vontade do consumidor de um produto não for atendida, a empresa que o fornece terá prejuízos. E sim: o cinema é uma indústria, os estúdios são empresas, os filmes são produtos e os espectadores são os clientes. Nenhum discurso inflamado sobre o valor objetivo da arte vai mudar esse fato: o cinema é um mercado que, diga-se de passagem, ainda opera de forma bastante livre.


Por ser um mercado com uma liberdade considerável, portanto, é que as regras econômicas se manifestam de forma bastante evidente no cinema. O fracasso de tantos filmes caros demonstra que eles, basicamente, não estão atendendo às demandas do mercado - ou seja, de seu público. Os valores morais colocados em tela não condizem com aqueles partilhados pelos consumidores desse produto, que ainda por cima parecem se frustrar cada vez mais com o fator “entretenimento”. Se o cliente simplesmente não compra a ideia que está sendo exibida nas telonas - bem, o resultado disso é uma bilheteria decepcionante.


Alguém poderá dizer que o cinema está simplesmente saturado, e que as salas de exibição estão perdendo espaço para o streaming. Porém, sucessos recentes, como Super Mario Bros, o citado Barbie e Oppenheimer - filmes muito diferentes em sua essência - mostram que o cinema ainda tem bastante fôlego. Parece que, no fim das contas, existe um fator que une os fracassos da DC, da Marvel, da Pixar e de outras empresas muito poderosas: o discurso lacrador pasteurizado que é enfiado em cada um de seus filmes.


Esse fenômeno é tão evidente, que já parece ter surgido uma reação antecipada à lacração nos cinemas - uma rejeição que aparece já nos trailers, e que se reflete, posteriormente, nas bilheterias. O filme Besouro Azul sofreu desse fenômeno; e outras obras que estão longe de estrear nas telas, como o filme “As Marvels” e o live-action da Branca de Neve, estão seguindo pelo mesmo caminho. O excesso de progressismo em seus materiais promocionais causou um incômodo tão grande que as obras já acumulam uma rejeição considerável – e muito disso por parte daquele que seria seu público-alvo.

Ainda se pode argumentar que os filmes de super-herói estão saturados, e que ninguém aguenta mais acompanhar tantas obras. Mais uma vez, o fracasso desses filmes reflete, também, uma preferência do mercado. Talvez o excesso de filmes e séries esteja incomodando o público, que demanda lançamentos mais espaçados e que, portanto, são mais fáceis de acompanhar. Ou isso, talvez, signifique que essas obras precisam dispor de uma produção mais barata, porque as receitas diminuíram consideravelmente.

O fato é que não existe uma resposta pronta para essa questão que, aliás, não se baseia em um juízo de valor moralista. Não se trata de a agenda woke ser moralmente inferior a uma mentalidade conservadora; trata-se da vontade do consumidor. O público não quer pagar para ver lacração, e é simplesmente por isso que filmes lacradores dão constantes prejuízos. Se isso é certo ou errado, vai da percepção de cada um. O mercado não é regido por uma moral superior ou por uma consciência elevada. Ele é, apenas, o reflexo das vontades e escolhas de milhões, ou bilhões, de indivíduos.

E, dessa forma, apenas se essas vontades forem atendidas, é que uma empresa poderá prosperar. Quando as demandas do mercado não são sanadas por uma empresa, ela tende a desaparecer. Ninguém está livre desse destino, nem mesmo as gigantes produtoras de Hollywood. Filmes como Besouro Azul estão aí para demonstrar esse fato. Não somos donos da verdade, nem especialistas em indústria cinematográfica. Porém, é nítido que sim, a lacração está falindo o cinema de Hollywood. De qualquer forma, a certeza que temos, com base nas leis infalíveis do livre mercado, é: se as empresas de cinema não atenderem aos anseios de seus consumidores, elas inevitavelmente vão falir.

Referências:

https://seliganerd.com/campanha-focada-em-lacracao-nao-salva-besouro-azul-de-fracasso-nos-cinemas/

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