Biden cogita SAIR DA ELEIÇÃO após debate FIASCO com TRUMP

Começaram as campanhas eleitorais lá nos Estados Unidos e o debate foi tão feio para o Biden que nem a Globo aqui no Brasil conseguiria passar pano...

No dia 27 de junho, começou o período eleitoral nos EUA contando com as duas maiores figuras disputando a presidência americana, Donald Trump, ex-presidente, e o atual presidente Joe Biden. Isso tudo vocês já sabem por tabela, então nós iremos direto aos tópicos do debate...

Mas deixando claro aqui nossa posição política: obviamente achamos que Trump é uma opção melhor que Biden, mas isso não nos faz deixar de sermos libertários, pois ainda não acreditamos na legitimidade do governo, mas em uma abordagem pragmática precisamos lidar com o circo da política do dia a dia. Vamos prosseguir...

Na primeira rodada, o primeiro tópico discutido foi quanto a questão da economia, que passa por uma alta inflação no governo de Biden. O Velhote parece que adotou a mesma estratégia que o Lula aqui no Brasil e colocou toda a culpa da sua má gestão econômica no colo do Trump e da pandemia, falando que os atuais problemas econômicos vieram por consequência do vírus de 2020.

Enquanto Trump contra-argumentou que mesmo com a pandemia ele ainda deixou o país em uma estabilidade relativa com nada tão disfuncional a ponto de prejudicar em grande escala a economia. A inflação atual do dólar, por exemplo, veio da impressão de dinheiro feita por Biden para cobrir custos da pandemia, e mesmo que você concorde com esses gastos, não dá para negar o efeito econômico que isso tem no longo prazo.

Outro tópico abordado pro lado da esquerda foi a questão da "opressão das minorias", no qual Biden mentiu sobre que seu governo teve a menor taxa de homicídio de negros americanos, repetindo também o discurso populista da américa latina de "dar casa própria pro pobre" e outros jargões populistas fáceis. Enquanto que o Trump ironicamente seguiu pro lado mais caricato e falou que a culpa era dos imigrantes que estavam inundando o mercado de trabalho e "roubando" o empregos dos cidadãos americanos.

Nós como libertários achamos essa questão de fronteira uma idiotice, mas se há tal movimentação massiva de muita demanda para poucos empregos, então o natural seria as pessoas irem atrás de outros locais que tenham oferta de emprego e pouca demanda, assim como os próprios imigrantes já fazem, já que a maioria deles vem de países mais pobres da américa latina com pouca qualidade de vida e pouca oferta de emprego. Isso é simplesmente o mercado alocando pessoas e se reajustando.

Também foi curioso o momento em que Trump negou que apoiou o ataque ao capitólio americano no dia 6 de janeiro, que assim como o 8 de janeiro no Brasil, foi repercutido pela mídia como se fosse uma tentativa de golpe de meia dúzia de protestantes desarmados. Além disso, ele também afirmou que aceitará o resultado das eleições, possivelmente reconhecendo de uma forma mais pragmática que não adianta contestar o resultado das eleições, pois não trás nenhum benefício eleitoral e só prejudica a própria campanha.

O Engraçado é que a BBC tentou "corrigir" alguns "fatos e fake news" ditos durante o debate, entre eles foi apontado sobre o Trump ter dito que deixou o governo dele com "quase nenhuma inflação" após o Biden ter jogado a culpa da economia no governo Trump. A suposta Fake News seria de que o dólar estava sim com inflação no final do mandato de Trump, contando com uma margem de 1,4%... O que raios está de errado nisso? A fala foi justamente sobre "não ter quase nenhuma" e não sobre "não haver nenhuma inflação". Os jornalistas tem que se esforçar um pouquinho mais da próxima vez.

E por último, nós deixamos para falar da questão do aborto, na qual Trump se posicionou contra o aborto tardio, enquanto Biden disse que tornaria o aborto legalizado em todo país, mesmo sem dizer como faria, já que a suprema corte americana delegou essa responsabilidade aos estados e tal reversão tornaria possível um grande dominó para acabar com a autonomia dos estados nos Estados Unidos e em outras coisas que a esquerda briga para proibir, como o porte de armas.

É óbvio que não apoiamos a ideia de estados, mas a solução libertária para quando dois lados querem coisas diferentes é algo que minha vó já dizia: "os incomodados que se mudem". Se você não quer, por motivos religiosos, morar em um lugar que o aborto seja legalizado, basta ir para um local onde isso é proibido.

Com o mesmo valendo pra esquerda, que ao invés de querer impor sua visão para as outras pessoas, poderia simplesmente se mudar para lugares que proíbam porte de armas e legalizem a maconha. Quem sabe não podemos ir mais longe e levar eles direto para morar nas ditaduras "proletárias" que eles tanto admiram?

Enfim, depois de tudo isso, o resultado não poderia ser outro: a maioria reconheceu que Trump ganhou o debate, até a mídia socialista. E mesmo com tudo o que foi discutido, o mais impactante nem veio das discussões em si, mas sim da postura de Biden durante o debate. A todo momento ele ficava com a cabeça baixa, travado, repetindo muitas de suas falas anteriores e perdendo o raciocínio no final das frases, é claro que pode ter sido apenas nervosismo, mas dá uma má impressão ao público que obviamente vê o Biden como uma figura velha e que está ficando senil.

A imagem que ele passou para o público no primeiro debate eleitoral foi tão feia que os próprios democratas estão cogitando novamente a ideia de o aposentar e colocar outro nome para concorrer pelo partido democrata. Será que o Big Mike vem aí? hahaha Os próprios jornalistas americanos que tanto passam pano para os políticos de esquerda nos últimos anos estão publicamente admitindo que aquilo foi uma "atuação desastrosa".

E isso não é pura especulação da mídia, pois até foi realizada uma pesquisa que apontou que 5% dos eleitores que assistiram o debate mudaram seu voto. Você pode até afirmar que é uma quantia pequena ou até questionar a veracidade da pesquisa, mas em uma eleição tão acirrada quanto promete ser a desse anos nos Estados Unidos, uma porcentagem de votos a favor pode fazer toda a diferença.

Mas é bom lembrar que isso pode se voltar contra o próprio Donald Trump no fim das contas, pois é muito mais fácil para ele bater na impopularidade e incapacidade de resposta do Biden do que em outro candidato mais "limpinho" e que não tem a desvantagem de uma imagem gasta ou sujada pela mídia. É algo como o Lula aqui no Brasil, que em 2026 necessita concorrer contra o Bolsonaro, que tem a imagem suja pela mídia, para igualar com a imagem desgastada que o próprio Lula tem agora.

Querendo ou não, é muito mais fácil para um candidato com alta desaprovação concorrer com outro candidato na mesma situação do que contra um candidato com imagem totalmente renovada. Dá pra ver no caso da Argentina o quanto a mídia saiu as pressas durante a eleição para tentar manchar a imagem de Milei, insinuando até casos nojentos com a própria irmã. A mídia de esquerda nunca tem qualquer pudor ou moralidade quando o assunto é atacar outras pessoas.

No fim das contas, trata-se mais uma vez da disputa entre o "Sanduíche de Merda" contra o "Babaca inútil", como bem ilustrou um episódio de South Park há alguns anos quando a disputa era entre Hillary e Trump.

As eleições americanas de agora parecem destinadas a ser uma larga escala do que vimos agora, o Biden sem capacidade de fazer algo contra Trump, ganhando votos somente dos anti-trumpistas e o Trump com uma vitória quase certa.

Os líderes da "antiga era" já estão tão velhos quanto suas próprias ideias, estão todos com impopularidade e desaprovação, pois não conseguem lidar com um mundo novo que gira cada vez mais em torno do mercado. O futuro é a liberdade para as novas gerações...

Referências:

https://www.bbc.com/portuguese/articles/c3g03gg482qo