CHINA terá 300 MILHÕES de IDOSOS a mais nas próximas DÉCADAS: o COLAPSO está chegando

A população idosa na China cresce de maneira exponencial, ao mesmo tempo em que seu sistema previdenciário caminha, a passos largos, para o colapso.

A China é, sem dúvidas, um país superlativo. A nação asiática possui, atualmente, a segunda maior população do mundo, com seus nada modestos 1,4 bilhão de habitantes. Na verdade, a China perdeu recentemente o primeiro lugar para a Índia, depois de quase 3 séculos ocupando esse posto. 13 das 50 maiores cidades do mundo são chinesas. E, do ponto de vista social, este país também possui problemas de nível colossal. Em 2020, o então primeiro-ministro da China, Li Keqiang, afirmou que 600 milhões de chineses viviam abaixo da linha da pobreza, ou seja, com menos de US$ 150 dólares por mês.

E se isso é verdade para a população chinesa, em geral, o fato também se aplica à população idosa do país. Embora a China não esteja tão velha quanto seus pares do Extremo Oriente, os números absolutos são impressionantes: hoje, a população idosa já ultrapassa os 280 milhões. Sim, isso é bem mais do que a população brasileira inteira, e só considerando os coroas chineses. Contudo, a tendência, por incrível que possa parecer, é de que esse cenário se acentue ainda mais.

Estima-se que, num período de uma década, a população idosa chinesa salte para um total de 400 milhões. Isso significa ter mais que a população atual dos Estados Unidos em idosos. Em outras palavras: se China Idosa fosse um país, ela seria a terceira maior população do mundo, em meados da próxima década! Já para um período de trinta anos, o incremento nesta mesma população pode ser de 300 milhões de pessoas. São indivíduos que, hoje, compõem a população economicamente ativa do país, mas que se tornarão aposentados nos próximos anos.

Agora, se analisarmos essa situação em um prazo ainda maior, então a coisa se torna um desastre total. Estimativas indicam que, em 2080, o percentual da população desta nação com idade superior a 60 anos será maior que o Japão, país conhecido por ter um povo tipicamente longevo. Aliás, o país dos animes também tem enfrentado problemas sérios, no que se refere ao envelhecimento da população. Nós já falamos sobre isso no vídeo: “O JAPÃO está a caminho de um COLAPSO DEMOGRÁFICO”, o link está na descrição.

Voltando ao caso chinês: estamos falando, na prática, de quase 50% da população formada por idosos, num espaço de tempo de pouco mais de meio século. É claro que isso não seria uma catástrofe total, se os velhinhos chineses tivessem gordas aposentadorias. Contudo, ao contrário do que a propaganda comunista faz crer, a situação dos idosos no gigante comunista é mesmo de penúria: a média da aposentadoria mensal de um chinês é de 170 yuans, algo como R$ 120. Essa informação, é claro, vem de fora da China.

Agora, pare para pensar num cenário ainda mais abrangente: muitos chineses idosos, que hoje sofrem bastante para se sustentar, dependem de seus filhos, nascidos provavelmente nas décadas de 1960 e 1970. Muitos desses velhinhos, inclusive, precisam continuar trabalhando, para ter um mínimo de subsistência. Acontece que a próxima geração de idosos chineses será a dos que tiveram filhos já sob a política do filho único, lançada a partir de 1980. Sim! Pai e mãe velhos vão depender de seu filho único para ter seu sustento. Tem como isso dar certo?

Porém, é aí que entra a perversão do sistema estatal previdenciário, que, supostamente, foi concebido para dar dignidade e sustento para os idosos. Com a devida vênia, nos permita extrapolar um pouco os limites da ética, para tangenciar o aspecto moral dessa história. Durante boa parte da história humana, a previdência dos pais eram seus filhos. As famílias tinham várias crianças, coisa que, geralmente, garantia um apoio maior na velhice dos pais. Por outro lado, os pais se sacrificavam, durante a fase produtiva de sua vida, para dar condições melhores e um futuro mais promissor para seus filhos. Ou seja: uma geração se preocupava com a outra.

Contudo, o estado veio para bagunçar o que funcionava muito bem, obrigado. Os governos passaram a prometer tudo o que os jovens e os velhos precisavam. Só confiar, amiguinho! Assim, o estado iniciou uma tendência de se endividar, para dar tudo de graça para a geração produtiva. Obviamente, essa dívida tem que ser paga pelas gerações futuras. Ou seja: os pais passaram a exigir benesses, por parte do estado, que seriam pagas por seus filhos e netos, uma inversão total de valores. Só que, no futuro, os filhos não vão mais sustentar seus pais, pois o estado, supostamente, se encarrega disso, via previdência social. Nesse novo e perverso arranjo, uma geração ignora a outra. Inclusive, podemos ver isso muito bem na Alemanha, na qual milhares de cidadãos dizem que não ajudariam seus pais caso necessitassem, pois o estado já faria isso.

Acontece que o estado, como bem sabemos, é mestre em prometer o que não pode cumprir. Na China comunista, a coisa não seria diferente. O badalado sistema previdenciário chinês, que tinha tudo para ser o maior do mundo, já se mostrou um completo fracasso. Pense que, em 2019, a Academia Chinesa de Ciências, a qual é uma agência estatal, afirmou que o sistema previdenciário chinês iria durar, no máximo, até 2035. Depois disso, ele iria simplesmente colapsar. Só que essa previsão aconteceu antes da pandemia e de suas tragédias econômicas! Com certeza, a sobrevida do INSS chinês será muito menor que o que estava originalmente previsto.

É provável, portanto, que a China promova algum tipo de reforma de seu sistema previdenciário que diga-se de passagem, tem uma das idades de aposentadoria mais baixas do mundo: algumas mulheres, por exemplo, podem se aposentar aos 50 anos. Acontece que só aumentar a idade não será o suficiente: o buraco, por lá, é muito mais embaixo. É por isso mesmo que especialistas da área econômica acreditam que esse cenário gerará uma crise humanitária na China no período de um quarto de século. Um mar de velhinhos sem a menor condição de se sustentar.

De fato, esse cenário não seria tão catastrófico, se a população da China não estivesse encolhendo. Mas ela está. Nós também já tratamos desse assunto no vídeo: “População da CHINA está ENCOLHENDO, e isso é um GRANDE PROBLEMA para XI JINPING”, o link está na descrição. Agora, o país comunista terá cada vez mais gente dependendo, e cada vez menos gente produzindo, uma verdadeira receita para o colapso econômico e social. Ou os velhos vão ter que trabalhar até ir para a sepultura, com pouca produtividade, ou os jovens terão que entregar tudo para a previdência, comprometendo seu próprio futuro. Em ambos os cenários, o resultado é uma tremenda tragédia.

Veja que, na raiz desse problema, está a ação do estado. O Partido Comunista Chinês prometeu um paraíso para o povo. Um Éden onde a insana mistura de poucos filhos, muita intervenção estatal e endividamento constante dos indivíduos para fins imobiliários, por algum motivo, poderia dar certo. Só que essa promessa deu errado. A China, ao que tudo indica, vai virar um inferno para os velhos, se já não o for, no presente.

Mas o interessante é a medida que querem colocar em prática. Para quem conhece bem como funciona a cabeça dos políticos, a solução apontada pelo governo chinês está em mais intervenção estatal. Agora, o governo de Xi Jinping quer pressionar empresas privadas a construir casas de repouso para os velhos, ainda que com prejuízo. Tudo para dar sustento subsidiado a pessoas idosas que tiveram suas perspectivas arruinadas pelo comunismo. Dará certo, sim, amiguinho, pode confiar!

O problema chinês começou por conta da ação estatal. Em primeiro lugar, o comunismo destruiu a economia do país, de diversas formas, e em inúmeras oportunidades. O crescimento econômico observado em décadas passadas era mais numérico do que real; e a realidade, implacável que só, já bate à porta. Em segundo lugar, os comunistas pioraram o que já estava ruim, impondo a famigerada política do filho único, condenando a China a um inevitável envelhecimento. Os burocratas chineses só esqueceram de decidir quem iria bancar esses velhinhos, no futuro!

Portanto, se o problema chinês nasceu com a intervenção estatal, a solução para essa crise não está no estado. O que a China precisa, definitivamente, é de mais liberdade. O problema do encolhimento da população economicamente ativa poderia ser mitigado, de imediato, pela entrada de imigrantes no país. Acontece que, atualmente, e dado o grau de intervenção do Partidão na vida de todos os cidadãos chineses, os únicos que se arriscam a emigrar para lá são os norte-coreanos mesmo. Comparado com sua terra natal, o feudo de Xi Jinping parece mesmo um “paraíso comunista”.

Enquanto o comunismo continuar no poder, portanto, é difícil imaginar uma melhora para esse iminente colapso demográfico. Infelizmente, o governo parece ser incapaz de reconhecer seus próprios erros, preferindo dobrar a aposta da intervenção estatal, rolando a bola de neve um pouco mais. A verdade é que só a liberdade de mercado é que poderia proporcionar a solução correta para esse problema. Não sabemos dizer se a solução seria a citada imigração, ou um novo sistema previdenciário, ou então famílias mais numerosas. Quem somos nós, para tentar prever os rumos do mercado? A única coisa que sabemos é que, definitivamente, a solução para o problema chinês não está no estado, nem no comunismo.

Referências:

https://veja.abril.com.br/mundo/preocupada-com-envelhecimento-china-aumentara-idade-de-aposentadoria

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_das_cidades_mais_populosas_do_mundo

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/05/por-que-censores-estao-deletando-videos-sobre-pobreza-na-china.shtml

O JAPÃO está a caminho de um COLAPSO DEMOGRÁFICO:
https://www.youtube.com/watch?v=gB7UeCFURU4

População da CHINA está ENCOLHENDO, e isso é um GRANDE PROBLEMA para XI JINPING:
https://www.youtube.com/watch?v=hodhn1rkPHc