DÉFICIT do GOVERNO LULA ultrapassa R$ 1 TRILHÃO, e isso vai causar INFLAÇÃO e CRISE ECONÔMICA

Agora, não temos mais dúvidas: Lula consegue ser pior do que uma crise sanitária.

Os números da dívida pública brasileira, atualizados para o mês de abril de 2024, precisariam ser muito melhores, para serem considerados alarmantes. Na verdade, eles são mesmo desesperadores. No acumulado de 12 meses - ou seja, de 1º de maio de 2023 até 30 abril de 2024, - a dívida pública cresceu o bizarro valor de R$ 1,043 trilhão. Agora, essa dívida soma o montante de R$ 8,4 trilhões. Fala sério: você acredita que, algum dia, essa dívida vai ser paga? Pois é como diria o malfadado Delfim Netto: dívida não se paga, se rola.

É claro que estamos falando de uma montanha de dinheiro, sem dúvidas. Mas vale a pena fazermos uma comparação, para compreendermos o tamanho do buraco em que o Lula e sua equipe econômica estão metendo o Brasil. No auge do acumulado da crise sanitária, em janeiro de 2021, o crescimento da dívida nos 12 meses imediatamente anteriores foi de R$ 1,016 trilhão. Sim, a conclusão é exatamente essa: Lula consegue ser pior que a famosa crise que gerou os terríveis lockdowns de 2020.

Alguém pode argumentar, é claro, que se o valor da dívida desse período for corrigido pela inflação, então o montante da crise sanitária vai ser maior. Esse argumento, por óbvio, é absurdo - porque simplesmente não dá para comparar esses dois períodos. Durante a pandemia, a economia desabou, e a arrecadação estatal, como consequência, foi drasticamente reduzida. Já os gastos estatais subiram - por conta de programas como o auxílio emergencial. Nesse cenário, é claro que a dívida pública iria disparar. Mas o que aconteceu de tão drástico assim, de 2023 para cá, para justificar uma dívida desse porte? Pois é: não tem explicação econômica, só política.

É importante lembrar, aqui, que estamos falando do déficit nominal - que é aquele que realmente importa. O governo, é claro, sempre prefere divulgar o chamado resultado primário - que é uma baboseira, uma enganação. Esse resultado recebe esse nome por ser calculado antes do pagamento dos juros da dívida. Portanto, ele não considera a totalidade do rombo fiscal do governo, servindo apenas para mascarar um déficit que, sob uma análise mais transparente, é consideravelmente pior.

De forma geral, portanto, o crescimento da dívida pública brasileira - o real, não o primário - corresponde a 9,41% do PIB projetado para este ano. Sim: estamos falando de quase a décima parte de tudo o que o Brasil produz, apenas em nova dívida pública, num período de 12 meses. É importante entender isso: não estamos falando de rolagem da dívida total - isso é apenas o quanto a dívida aumentou, nesse período.

É desnecessário dizer que isso representa, na prática, uma bola de neve. Sobre essa dívida, que só faz crescer, incide uma grande quantidade de juros - o tal do serviço da dívida pública. Só que, como a taxa básica de juros, no Brasil, está num patamar bastante elevado, e como o mercado sempre desconfia da capacidade de o governo brasileiro pagar a dívida, os juros terminam por piorar bastante esse cenário. Do montante superior a R$ 1 trilhão, relativo ao aumento da dívida total, R$ 776 bilhões foram destinados apenas ao pagamento do serviço dessa dívida. Ou seja: estamos diante de um total descontrole fiscal.

É por conta disso mesmo que as previsões que o FMI fez a respeito da dívida brasileira são assustadoras. A estimativa do fundo é de que a dívida bruta do estado brasileiro atinja 86% do PIB ainda este ano - e sim, a conta feita pelo FMI é diferente daquela do Banco Central, que reduz consideravelmente esse valor. Já para o fim desta década, o FMI projeta uma dívida equivalente a quase 100% do PIB. Ou seja: o Brasil terá uma dívida europeia, mas sendo, ainda, um país pobre. Será que podemos falar que essa situação já deu ruim?

Bem, que estamos diante de uma catástrofe fiscal, disso não temos dúvidas. A grande questão é: o que causa esse cenário, em primeiro lugar? A resposta é bastante simples: qualquer dívida pública é constituída quando há um descompasso entre o que o governo arrecada - ou seja, rouba via impostos - e o que ele gasta. Sim: os mais de R$ 2 trilhões em impostos, que o povo brasileiro paga todos os anos, não dão nem para o cheiro. A gastança estatal não tem freios!

Pense em todos os ministérios, super salários, subsídios dados a setores econômicos, crédito barato para simular crescimento econômico, e todos os programas assistencialistas. Isso é apenas a ponta do iceberg estatal, mas serve bem para demonstrar como o estado não passa de um ralo de dinheiro, onde recursos valiosos são completamente desperdiçados. Tudo isso, às custas de problemas fiscais que vão impactar a vida de todo mundo.

O pior de tudo é saber que esse cenário pode ser evitado - ou corrigido, quando a bagunça já foi feita. Javier Milei, por exemplo, tem resolvido essa situação logo ali, na Argentina, de forma magistral. Acontece que o presidente brasileiro não é muito chegado a políticas de austeridade - ele próprio, inclusive, já deixou isso bastante claro. Lula afirmou, veja bem, que “fica irritado” com essa história de déficit zero, porque, ainda de acordo com suas palavras, nenhum país do mundo se preocupa com isso. Pois é: nenhuma das 200 nações ao redor do globo se importa com a dívida pública, segundo o Lula. Parece que, para o Molusco, a mania de mentir se tornou mesmo crônica.

Lula também afirmou que gastos com áreas como saúde e educação são, na verdade, “investimentos”. Então, de acordo com essa lógica, tá tudo liberado, não é mesmo? Bora gastar até o que não se tem, porque isso vai se refletir em melhoria da economia, sabe-se lá quando! A verdade é que, como temos visto há muito tempo, essa mentalidade de “gasto é vida” leva à inevitabilidade da explosão fiscal. E sabe onde isso vai dar? Exatamente: em mais inflação.

É aqui que a coisa começa a ficar mais crítica, e os valores trilionários que citamos neste vídeo deixam de ser matemática para se transformar em empobrecimento da população. A verdade é que grande parte da dívida pública emitida pelo governo é bancada não pelos poupadores privados, mas sim pela emissão de nova moeda. Apenas pare para pensar: você acha mesmo que o mercado é capaz de suprir a demanda do governo por mais financiamento, quando a dívida pública cresce R$ 1 trilhão ao ano? Não, não há dinheiro suficiente para isso na economia real.

É possível mensurar quanto dinheiro o governo imprime, todos os anos, para financiar sua própria dívida. Contudo, em algumas ocasiões, esse movimento se torna tão evidente, que a expansão da dívida é financiada, basicamente, com moeda criada do nada. Foi o caso da crise sanitária do bichinho chinês; e, infelizmente, é bem provável que seja o caso dos gastos direcionados à reconstrução do Rio Grande do Sul. E, como bem nos ensina a mais sólida teoria econômica de que dispomos, mais dinheiro circulando sem aumento da riqueza real significa mais inflação. E mais inflação significa seu dinheiro valendo menos.

O fenômeno da impressão de dinheiro pode ser facilmente percebido pelos dados da base monetária do real. Desde que o Lula assumiu o seu mandato, o agregado M2 do real subiu assustadores 16%. Isso supera e muito o crescimento do PIB do ano passado - de menos de 3%. E o que isso significa, na prática? É muito simples: significa que o seu dinheiro ficou menos valioso muito rápido, para que o governo brasileiro pudesse se endividar mais.

É por conta desse movimento, inclusive, que a taxa de juros não vai cair. Tipicamente, um banco central se vale do aumento da taxa de juros para controlar o ímpeto da inflação. Ou seja: quanto mais a dívida cresce, mais dinheiro circula na economia, gerando inflação, e mais altas precisam ser as taxas de juros para controlar os preços. Em resumo, podemos afirmar que não é a dívida pública que cresce porque os juros são altos - os juros é que sobem, porque a dívida segue crescendo.

A certeza que temos, neste momento, é que infelizmente não há previsão de melhora para esse cenário fiscal catastrófico - pelo menos, enquanto o Lula estiver no poder. O governo do Molusco não tem qualquer compromisso com o equilíbrio das contas públicas: ele quer apenas roubar mais dinheiro da população, via impostos, e tornar todos mais pobres, por meio de mais inflação.

Não há nenhuma novidade aí: governos são ineficientes em tudo - especialmente na gestão do dinheiro. Em se tratando de um governo petista, a coisa só tende a piorar. Portanto, não há qualquer dúvida a respeito dos rumos fiscais que o Brasil, sob a batuta da dupla Lula e Haddad, vai tomar. A dúvida que resta é: em quanto tempo o Brasil vai atingir a marca dos 100% do PIB em dívida pública?

Referências:

https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2024/04/17/fmi-preve-aumento-da-divida-publica-do-brasil-para-867percent-do-pib-em-2024-e-novas-altas-nos-proximos-cinco-anos.ghtml

https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2024/05/07/lula-critica-discussao-sobre-zerar-deficit-fiscal-tem-que-saber-se-esta-gastando-ou-se-esta-investindo.ghtml

https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2023-06/lula-recursos-para-educacao-e-saude-sao-investimento-nao-gasto

https://economiamainstream.com.br/artigo/senhoriagem-e-financiamento-monetario-o-que-voce-precisa-saber-para-nao-cair-no-papo-da-mmt/

https://pt.tradingeconomics.com/brazil/money-supply-m2

https://www.gov.br/fazenda/pt-br/assuntos/noticias/2024/janeiro/arrecadacao-federal-de-2023-somou-r-2-318-trilhoes