27 Mai. 2024
Escritor: QuintEssência
Revisor: Historiador Libertario
Narrador: QuintEssência
Produtor: Leafar do Leafarverso

Documentário sobre LULA é apresentado no FESTIVAL DE CANNES e é APLAUDIDO por PLATEIA SOCIALISTA

Você se lembra daquele filme terrível, de título “Lula, o Filho do Brasil”? Essa obra pitoresca foi lançada em 2009, no final do segundo mandato do Molusco, e foi um fracasso retumbante. Tendo sido o filme mais caro da história do Brasil, até então - custando a bagatela de R$ 17 milhões, - teve um faturamento inferior a ¼ desse total - míseros R$ 4 milhões. É claro que dinheiro não foi problema para esse filme; afinal de contas, ele foi patrocinado por empresas como Odebrecht e Camargo Corrêa - pois é. Mas a verdade é que quase ninguém foi ver esse filme no cinema - e nem mesmo em casa, porque nem nos camelôs era possível encontrar cópias piratas dessa bomba cinematográfica. Ou seja: foi um verdadeiro fiasco em matéria de crítica, público e repercussão.

Contudo, parece que agora o Molusco vai voltar às telonas – só que nos cinemas internacionais. Um documentário que recebeu o criativo título de “Lula” - pois é, de novo - estreou no badalado Festival de Cannes, alguns dias atrás. A plateia que assistiu ao debute da obra era composta majoritariamente por brasileiros esquerdistas, que passaram o filme todo cantando: “Olê, olê, olá, Lulá, Lulá”. Seria lindo de se ver, se a vergonha alheia não nos impedisse de apreciar esse grotesco espetáculo.

Só que, no caso desse documentário, existe um detalhe que chama a atenção: a obra foi dirigida por ninguém menos que Oliver Stone. Esse cara é conhecido por grandes sucessos passados que lhe renderam o Oscar - como Platoon, que lhe garantiu os prêmios de melhor filme e melhor direção, e “O Expresso da Meia Noite”, que lhe deu o prêmio de melhor roteiro adaptado. Ou seja: não estamos falando de nenhum mané de Hollywood - o cara realmente entende de cinema. Porém, pelo visto, ele não entende nada de política brasileira.

O documentário em questão retrata o período da vida do Molusco compreendido entre 2018 e 2022 - ou seja, desde sua prisão até sua eleição, - com direito a alguns flashbacks. A obra traz entrevistas com o próprio Lula e com seu então advogado Cristiano Zanin, além de abrir espaço para outros nomes, como Glenn Greenwald - representando o caso da “Vaza Jato”. Sim: a Operação Lava Jato é um dos focos da obra, com aquela abordagem que você já espera.

O diretor do filme, é claro, não poupou elogios ao Lula. Oliver Stone afirmou que seu documentário se refere a “uma pessoa especial no mundo de hoje, um líder único”. O diretor oscarizado afirmou, ainda, que admira profundamente o presidente brasileiro. Isso não chega a representar uma novidade: Oliver Stone tem um verdadeiro histórico, nesse sentido.

O renomado diretor foi responsável por vários outros documentários que tiveram, como foco, a escória da política mundial. Destacam-se as obras: Comandante, de 2003, sobre Fidel Castro; Mi Amigo Hugo, sobre Hugo Chávez, de 2014; e As Entrevistas de Putin, sobre o ditador russo, rodado em 2017. O próprio Lula já havia sido entrevistado por Oliver Stone, em 2009, por conta do documentário “Ao Sul da Fronteira”. Ou seja: a proximidade entre o cachaceiro e o diretor remonta aos primeiros mandatos do Lula.

Oliver Stone faz questão de defender o seu ponto de vista. Segundo o diretor, durante os dias em que esteve com o presidente brasileiro, ele viu uma pessoa humilde, que não vive nem no luxo, nem na riqueza. Isso, para Stone, demonstra a inexistência de provas a respeito da corrupção pela qual Lula foi tantas vezes acusado. Parece fazer sentido para você? Para mim, também não; mas esse é o modus operandi da esquerda cinematográfica mundial.

Certamente, você se lembra do documentário “Democracia em Vertigem”, da Petra Costa, não é mesmo? Pois é: aquilo foi uma bosta completa, que deveria ser classificado como “mocumentário” - ou seja, um falso documentário, - porque contou até mesmo com fotos manipuladas! Ainda assim, a obra brasileira foi indicada ao Oscar de 2020. Então, não é impossível que o documentário “Lula”, de Oliver Stone, também o seja - justamente por possuir todos os elementos que a esquerda progressista da elite de Hollywood tanto admira.

Enfim: que é de mau gosto, disso todos nós sabemos. A verdadeira pergunta que importa é: o documentário de Oliver Stone, no fim das contas, é errado, do ponto de vista ético? E a resposta é bastante simples: NÃO. Mas o citado filme “Lula, o Filho do Brasil” é sim uma obra gerada por fundamentos antiéticos. Afinal de contas, esse filme foi bancado por empreiteiros amigos do Rei, que certamente estavam interessados numa boa bocada no dinheiro dos impostos.

O mesmo se aplica ao documentário “Democracia em Vertigem”: Petra Costa, a idealizadora do projeto, é neta de ninguém menos que Gabriel Donato de Andrade - um dos fundadores da Andrade Gutierrez. Sim, sempre tem uma empreiteira envolvida. Também neste caso, estamos diante de interesses espúrios ligados ao estado e ao dinheiro tomado de pessoas pacíficas, via impostos.

Por outro lado, ao que tudo indica, Oliver Stone não está diretamente ligado a nenhum caso de corrupção ou de uso de dinheiro do pagador de impostos no Brasil, para financiar sua obra. Portanto, trata-se apenas de opinião particular do diretor - opinião merda, mas ainda assim, passível de ser externalizada com seus próprios recursos. Cada um gasta seu dinheiro como bem entender - inclusive com a mentira, que não é crime, pela ética libertária.

Por isso, Oliver Stone pode continuar fazendo seus documentários mequetrefes, afirmando que Lula “luta pela paz”, ou então que sua prisão foi arquitetada pelo governo dos Estados Unidos - uma tolice sem tamanho. Enquanto tudo isso partir da iniciativa pessoal do diretor, com o uso de seus recursos e de sua propriedade privada, então tudo bem. Não será nem belo, nem moral; mas estará dentro dos conformes da ética libertária.

Mas será que essa propaganda esquerdista travestida de documentário vai funcionar? A resposta para essa pergunta também é bastante simples: é claro que isso não vai dar em nada. Esse tipo de discurso engessado não convence ninguém. Essa estratégia não funcionou lá atrás, em 2009; então, não vai funcionar agora, em 2024. O pior de tudo é que é difícil imaginar quem é o público alvo dessa bagaça, uma vez que, muito provavelmente, esse documentário não vai ter repercussão alguma aqui, no Brasil - a terra do Lula.

A obra de Oliver Stone não vai mudar a opinião do eleitor brasileiro. Em primeiro lugar, documentários não fazem grande sucesso em terras tupiniquins. Em segundo lugar, as falácias que serão exibidas em tela logo vão saltar aos olhos dos espectadores - tal qual aconteceu com o citado documentário de Petra Costa. E, em terceiro lugar, nem mesmo a máquina de propaganda do governo Lula tem conseguido conter a queda na popularidade do Molusco - que dirá um documentário feito por um gringo que nem por aqui estava, quando da prisão do cachaceiro!

Na verdade, documentários como esse não servem nem mesmo para limpar a barra do Lula no exterior, porque o presidente brasileiro já é bastante conhecido por defender gente como os terroristas do Hamas e os aiatolás do Irã. Isso sem mencionar os sanguinários ditadores como Maduro, Ortega e Putin. A obra de Oliver Stone, portanto, serve apenas para agradar à elite socialista brasileira e mundial, que vai poder se fartar com mais esse discurso progressista de fachada. Ou seja, no fim das contas, vai fazer zero diferença.

Já foi a época em que era possível manipular a opinião pública com obras cinematográficas enviesadas - no melhor estilo Joseph Goebbels, na Alemanha bigodista. Agora, em tempos de verificação de tweets com notas da comunidade, não há discurso mentiroso que passe batido. Documentários, como o “Lula”, de Oliver Stone, criados mais para louvar a imagem de um condenado do que para mostrar a verdade, tendem a ser achincalhados publicamente. Isso se deve justamente por contradizer evidências que são mais do que conhecidas por todos.

Hoje, na era da informação descentralizada e distribuída, obras do tipo podem acabar se convertendo em verdadeiros tiros no pé. Não são aplausos em uma única sessão do Festival de Cannes que vão determinar o sucesso de um documentário tendencioso; como vimos, a maior parte dos presentes eram brasileiros apoiadores do Molusco. Nem mesmo um Oscar poderá representar uma verdadeira vitória - posto que cada vez mais porcarias cinematográficas têm sido laureadas com a estatueta. O sucesso ou o fracasso do documentário de Stone serão medidos nas salas de cinema, quando as informações exibidas na telona forem confrontadas com tudo o que o público já sabe sobre o Lula, seus aliados, e seu comportamento.

Referências:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lula,_o_Filho_do_Brasil_(filme) https://veja.abril.com.br/coluna/veja-gente/a-reacao-francesa-a-filme-de-oliver-stone-pro-lula https://exame.com/insight/em-documentario-oliver-stone-traz-retrato-didatico-e-romantizado-de-lula/p https://www.b9.com.br/111938/petra-costa-removeu-armas-de-foto-historica-em-democracia-em-vertigem-e-avisou-ninguem/ https://estadodaarte.estadao.com.br/o-fantastico-mundo-de-petra-como-a-cineasta-inventou-um-passado-clandestino-para-seus-pais/

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