Enquanto o Brasil mergulha no caos devido à crise econômica e política causados pelo desastre petista, globalistas como George Soros continuam financiando grupos como o Sleeping Giants. Porém, isso deveria ser proíbido?
Não é segredo para ninguém que o Brasil está em um período de grande instabilidade política, econômica e social, principalmente agora com o desastre que assolou o estado do Rio Grande do Sul. O barba, que já foi o líder mais popular do planeta com uma aprovação de 87% em 2010, está com sua popularidade derretendo este ano, chegando a surpreendentes 45% de reprovação. Este desempenho não é por acaso. O governo do cachaceiro está sendo um verdadeiro desastre, principalmente na área econômica, graças à ausência do boom das commodities ou o rombo orçamentário.
Além disso, temos outros problemas como o conflito entre o judiciário e nosso querido Elão, e as brigas entre o Taxxad e Pacheco. Contudo, apesar deste mar de confusão, os globalistas continuam tendo interesses no Brasil. Eles estão com os olhos arregalados para a nação tupiniquim. Através da Open Society Foundations, o infame globalista George Soros doou mais de 100 milhões de reais para ONGs no período de apenas um ano. Entre os beneficiados estão o Fundo Brasil de Direitos Humanos, Instituto Makarapy, parceiro do MST, o Sleeping Giants, o Instituto Marielle Franco e outros mais.
Entre suas diversas pautas, como promover a militância LGBT e a liberação do aborto, a Open Society tem como foco a legalização das drogas ao redor do mundo. No Brasil, isto se reflete na lista de ONGs financiadas como a Iniciativa Negra por uma Nova Política de Drogas. Outra prioridade da associação é a defesa do desencarceramento. Em 2022, a instituição doou somas significativas para a associação Elas Existem, um grupo que defende o fim do encarceramento em massa de mulheres e a defesa de uma reforma no sistema prisional nacional. Além destas instituições para reforma prisional, universidades como a UFRJ, por exemplo, também foram agraciadas com o dinheiro do globalista.
O levantamento foi feito através dos dados apresentados pela Open Society. Como a organização não detalha o país de cada entidade financiada, tal análise precisa ser feita manualmente. Além da pouca transparência, a instituição globalista é criticada por exercer uma influência desproporcional no debate público. Por exemplo, o Sleeping Giants atuou contra os apoiadores de Bolsonaro nas eleições passadas. Para Giuliano Miotto, presidente do Instituto Liberdade e Justiça, a desproporção é evidente. Segundo ele, é impossível levantar fundos para organizações que defendem o liberalismo econômico ou conservadorismo, criando um ambiente de conflito ideológico bastante desigual. Ainda segundo ele, tal influência globalista acaba por cooptar lideranças, professores, influencers e membros da juventude nacional.
Outro problema apontado pelo líder do instituto não é necessariamente a existência de tal financiamento, mas a falta de transparência a respeito do que está acontecendo, além de um mapeamento do destino de tais recursos para entendermos a real dimensão do que ocorre dentro de tais doações. No total, desde 2016 sem contar os financiamentos do ano passado, a Open Society doou um total de 451 milhões de reais a 251 organizações. Apesar de não podermos nos deixar levar pelo sensacionalismo, a verdade é que a quantia de dinheiro alocada pelo bilionário globalista é muito maior do que a soma que as organizações de direita no Brasil recebem.
Ainda que tais problemas de fato representem uma ameaça ao pensamento nacional, especialmente na juventude, a realidade é mais complexa. Pensadores de contracultura ao estilo da maré vermelha woke criam narrativas entre a verdade real e falácias sobre a realidade. Isso é o que Olavo de Carvalho e instituições como o Brasil Paralelo alertam que está acontecendo, educando as pessoas sobre a verdade. Sempre houve discussões, debates e conflitos sociais, mas o avanço da internet e o fim da hegemonia da mídia tradicional serviram apenas para mostrar à tona que a sociedade está mudando. Os conflitos ideológicos sempre ocorreram, mas estão se intensificando devido ao rápido fluxo de informações e novas ideias.
A culpa disso tudo está no fato da internet ter criado um novo paradigma para a classe dominante. Anteriormente os gramscianos podiam moldar gradualmente a sociedade para ela tender aquilo que desejavam. Como eles estavam na mídia centralizada e das instituições, poderiam estruturar o pensamento das pessoas facilmente. O problema é que com a internet e sua característica de descentralização e distribuição, a esquerda não possui mais a hegemonia da informação, perdendo força e palco para outros pontos de vista. Por isso precisam de forte financiamento para pelo menos manter os cérebros cooptados por eles. E é aí que entram os dólares de Soros.
Mas não se enganem. Não estamos aqui querendo dizer que o titio Soros está errado em dar o seu dinheiro para quem ele quiser. Achamos que o dinheiro poderia ser empregado de outro modo, mas defendemos o direito dele de poder doar para quem bem entender. Apenas queremos deixar claro que a elite globalista, ou seja, os bilionários que a esquerda gosta tanto de falar que são contra, não são e nunca foram conservadores. Pelo contrário, estão ligados intimamente com as ideologias e instituições com pensamentos woke. Eles querem apenas causar a disruptura do tecido social, bem como Gramsci previa fazer.
Contudo, o sucesso ou fracasso de tais ideologias e movimentos, feliz ou infelizmente, não está mais dependente exclusivamente do financiamento, mas principalmente do engajamento da sociedade. Se por um lado o estado e instituições centralizadas espalham desinformação e agem através da censura do que acham que é fake news, por outro existem milhares de pessoas que lutam para mostrar à sociedade a real informação, de maneira descentralizada e distribuída. Todo mundo pode checar as informações recebidas em aplicativos de notícias ou pesquisar em vários jornais de linhas editoriais diferentes, ou até mesmo de pessoas que possuem canais de notícias pequenos no YouTube.
A manutenção da internet não apenas tornará empresas de mídia libertárias ou conservadoras mais populares, como também permitirá o fim da censura através de soluções mais descentralizadas e distribuídas, como o Nostr. A ideia é que, ao garantir a liberdade de expressão e mídia irrestritas, ideias como a defesa da ideologia do bigodinho ou do bigodão sejam expostas ao ridículo que são e, portanto, sejam ignoradas pela sociedade. Ao censurar completamente conteúdos controversos, o que se faz na prática é eliminar a chance de haver um debate honesto sobre o tema, criando um clima no qual as pessoas pensam que a verdade está sendo censurada e perseguida por ser verdade. Isto cria uma curiosidade entre os que não entendem o processo, e acabam por entrar em uma toca do coelho difícil de sair, coisa seria facilmente evitável em uma sociedade libertária.
Portanto, não devemos lutar por leis que proíbam instituições como a Open Society de financiar instituições woke, ferindo nossa ética para nos beneficiar. O que deve ser feito é lutar pela liberdade de todo mundo falar o que pensa, mesmo que seja uma ideia ignóbil. Permitir que toda voz tenha capacidade de ser ouvida, mesmo aquelas que não gostamos. Precisamos defender sempre e a qualquer custo a liberdade da informação, sendo contra qualquer tipo de censura por parte dos entes centralizadores. Mesmo que isso pareça contraproducente, é o correto a ser feito, e o que dará resultado no longo prazo. Pois só tem medo da verdade quem poderá ser ferido por ela. E se algo pode ser destruído ao ser revelado a verdade, que assim seja.
Lula aprovação 2010:
https://g1.globo.com/politica/noticia/2010/12/popularidade-de-lula-bate-recorde-e-chega-87-diz-ibope.html
Lula aprovação 2024:
https://www.poder360.com.br/poderdata/governo-lula-e-aprovado-por-47-e-reprovado-por-45-diz-poderdata/#:~:text=Pesquisa%20PoderData%20realizada%20de%2023,para%20mais%20ou%20para%20menos.
George Soros financiamento:
https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/quem-george-soros-financia-no-brasil/