Governo Lula não quer que você se aposente de jeito nenhum!

Lula, que nunca trabalhou na vida, quer te fazer trabalhar até o último dia da sua vida!!!

Você costuma pensar em como será a sua velhice? Se você pensa no seu futuro e separa um pouco do seu tempo e energia para ter um futuro tranquilo, você faz parte da lista de pessoas que têm preferência temporal baixa. Pessoas com preferência temporal alta, segundo muitos economistas como Mises, são aqueles indivíduos que não se importam muito com o futuro e buscam, em primeiro lugar, se gratificar no presente, ignorando as questões futuras.

Dentro desse tema, a aposentadoria, como a conhecemos hoje, é um conceito recente. Antigamente, a velhice não era garantida por sistemas previdenciários governamentais, mas sim pela família. Em muitas culturas ao redor do mundo, os filhos e netos eram responsáveis pelo cuidado dos idosos. Esse arranjo familiar não era apenas uma questão de obrigação moral, mas também uma necessidade prática em sociedades que não tinham um sistema formal de seguridade social. Na prática, isso apenas fortalecia os laços sociais e tornava todos os indivíduos mais responsáveis.

No século XX, os governos, em sua busca por poder e controle, começaram uma jornada de intervenção econômica que, ao invés de prosperidade, diminuiu todo o poder financeiro dos indivíduos. Por meio de políticas inflacionárias e intervencionistas, o poder de compra da população foi corroído, desvalorizando o fruto do trabalho árduo e da poupança individual.

Diante dessa realidade, os governos apresentaram a "aposentadoria estatal" como solução redentora. A promessa mentirosa era simples: em troca de parte dos frutos do trabalho ao longo da vida, o Estado garantiria um futuro tranquilo e seguro na velhice - é aí que nós, os brasileiros médios, nos encontramos agora, nesse sistema de pirâmide fraudulento.

Recentemente, o Presidente Molusco de Nove dedos criticou quem “vive de dividendos”, e afirmou que a única forma de fazer a economia girar é com a geração de emprego e renda. Ele disse: "Esse país precisa parar de ter gente vivendo de dividendos, e ter gente vivendo de trabalho, de geração de emprego e renda, porque é isso que faz a economia girar". É bom lembrar que há alguns meses ele disse que "O pobre paga imposto de renda, já o rico recebe dividendos e não paga nada!" denotando o típico discursinho esquerdista de "Nós vs Eles" que essa laia política usa com a estratégia do "dividir para conquistar". Até porque, se o Lula estivesse preocupado com o fato de o pobre ser onerado com imposto de renda, ele faria esforços para acabar com esse imposto, algo que não fez em momento algum.

Aqui no Brasil, os três tipos mais comuns de aposentadoria são: previdência pública, previdência privada e a acumulação de capital visando rendimento mensal. A nossa previdência pública, vulgo previdência social, é administrada pelo governo e financiada por contribuições obrigatórias de trabalhadores e empregadores. As Previdências privadas são parecidas com a Previdência Social, mas são geridas por entidades privadas, como grandes bancos. Já a terceira forma de se aposentar será o nosso foco principal aqui, a acumulação de capital visando rendimento mensal que tem como principal estratégia os investimentos regularizados visando receber dividendos.

A maioria dos brasileiros utiliza a previdência pública que enfrenta um grande déficit financeiro há anos. Este modelo, financiado por contribuições obrigatórias de trabalhadores e empregadores, está sob intensa pressão devido ao envelhecimento da população e à sustentabilidade fiscal. Dada a situação atual, é quase certo que o sistema previdenciário público passe por várias reformas estruturais no futuro e um momento isso não será suficiente para evitar sua eventual quebra e descontinuação. Ou seja, não vai demorar muito até a Previdência Social quebrar de vez e você, jovem adulto nascido entre os anos 80 e 2000, ficar sem aposentadoria.

Investir na Bolsa de Valores visando receber dividendos é uma estratégia eficaz para gerar renda passiva mensal. Dividendos são parcelas dos lucros distribuídos pelas empresas aos seus acionistas. Na B3, a bolsa de valores brasileira, algumas empresas e fundos imobiliários, como Itaú, Ambev e o BC Fund, têm se destacado no pagamento de dividendos. Considerando uma média de 6% ao ano e um investimento de R$ 200,00 mensais em algumas dessas empresas e fundos, se calcularmos quanto renderiam em dividendos após 10 anos, chegaríamos ao valor aproximado de uns 2 mil reais por ano (166 reais por mês de renda passiva).

Considerando uma pessoa de 20 anos que investiu até os 30 anos, ela teria esse valor mensalmente, o que é muito pouco para viver. Porém, se essa mesma pessoa continuar investindo os mesmos 200 reais todo mês até os 60 anos, que é uma idade em que a maioria dos que estão na previdência social ainda vão estar longe de se aposentar, esse valor mensal subiria para 2500 reais. É um valor baixo, ainda mais considerando a inflação e nosso baixo poder de compra. Porém, para quem está idoso e sem saúde para continuar trabalhando em alto rendimento, qualquer graninha que pinga já é uma baita ajuda.

A proposta de taxar dividendos, defendida pelo governo Lula, é uma sacanagem contra os mais pobres e a classe média. Além disso, os mais ricos nem sentirão a diferença disso no bolso sem contar no fato de ser uma bitributação, já que as empresas já pagam impostos sobre seus lucros antes de distribuir dividendos aos acionistas.

Atualmente, as empresas no Brasil pagam impostos sobre seus lucros, como o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Após a dedução desses tributos, os lucros remanescentes podem ser distribuídos aos acionistas na forma de dividendos.


Enquanto os defensores da taxação de dividendos argumentam que a medida visa aumentar a justiça fiscal e redistribuir a riqueza, a verdade é que os mais ricos possuem investimentos altamente diversificados. Eles têm acesso a uma variedade de instrumentos financeiros, como ações no exterior, imóveis, obras de arte e outros ativos, que podem não ser tão facilmente alcançados pela tributação de dividendos.

No sentido oposto, a classe média e os pequenos investidores, que têm muitas vezes uma parte significativa de suas economias investida em ações e fundos imobiliários, seriam diretamente impactados pela nova tributação. Esses investidores dependem dos dividendos como uma fonte de renda passiva, e a tributação adicional vai reduzir significativamente essa renda, prejudicando sua capacidade de poupar e investir para o futuro.

Como libertários, devemos buscar por alternativas de investimento que evitem as amarras estatais e ofereçam maior liberdade econômica para nos blindar desse marxismo econômico absurdo. Diante das propostas de taxação de dividendos e outros controles governamentais, duas opções agoristas e longe dos olhos do leviatã são os empreendimentos irregulares e o Bitcoin.

Empreendimentos irregulares referem-se a atividades econômicas que operam fora do alcance das regulações estatais, ou o que chamamos de mercado cinza. Esses negócios, muitas vezes chamados de economia informal, permitem uma maior flexibilidade e liberdade para os empreendedores, evitando a carga tributária e os entraves burocráticos impostos pelo governo.

Operando fora das regulamentações estatais, esses empreendimentos evitam impostos elevados e outras taxas governamentais. Sem as restrições impostas por leis e regulamentos, os empreendedores têm maior liberdade para inovar e adaptar seus negócios conforme as necessidades do mercado. Além disso, a ausência de burocracia facilita a entrada no mercado e a operação dos negócios, reduzindo custos e aumentando a eficiência.

Bitcoin, a única criptomoeda forte e descentralizada do mundo, representa uma alternativa de investimento que se alinha perfeitamente com os princípios libertários. Essa criptomoeda opera fora do controle governamental e oferece diversas vantagens para investidores que buscam escapar das intervenções estatais. Bitcoin é gerido por uma rede global de computadores, sem uma autoridade central, o que impede qualquer governo de controlar ou manipular a moeda. Transações com Bitcoin oferecem um alto grau de anonimato, protegendo a privacidade dos usuários. Com um suprimento limitado a 21 milhões de unidades, essa moeda digital oferece uma proteção contra a inflação, diferentemente das moedas fiduciárias que podem ser inflacionadas pelos governos. Graças as suas tecnologias, representa uma média de 200% de valorização ao ano. Isso supera em muito a média de 6% de dividendos do mercado tradicional.

Como libertários, é crucial estarmos conscientes e preparados para as políticas econômicas e fiscais que possam ser implementadas pelo governo, especialmente sob lideranças como a do presidente Lula. A proposta de aumentar a taxação de dividendos e outras intervenções estatais, pode impactar nossas estratégias de investimento e liberdade financeira. Diante disso, é essencial buscar alternativas que nos permitam proteger nosso patrimônio e manter nossa autonomia financeira.

Não podemos depender exclusivamente da previdência social ou de outras instituições reguladas pelo Estado para garantir nosso futuro financeiro. Em vez disso, devemos explorar opções de investimento e planejamento financeiro que nos proporcionem maior controle sobre nossos recursos. Manter uma postura firme e resistente, buscando independência financeira fora das amarras estatais, é fundamental para preservar nossos recursos e garantir um futuro mais seguro e próspero para nós mesmos e aqueles que amamos.

Referências:

https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/no-brasil-tem-gente-que-nasce-e-vive-de-dividendos-e-morre-sem-pagar-imposto-de-renda-diz-lula/