IMPOSTOS nas MEDALHAS das Olímpiadas deixa TAXXAD em ecstasy!

Taxa aqui, taxa lá, da blusinha até a medalha o Haddad irá taxar...

Mais de 11 mil atletas, de 204 países estão participando das olimpíadas de Paris de 2024, incluindo até mesmo uma equipe de refugiados da Rússia e Bielorrússia. Um monte de coisas catastróficas aconteceram desde a inauguração, indo desde a representação woke da santa ceia, passando pelo triatlo no Rio Sena, que na teoria está limpo, mas, na prática, não, até a lutadora com cromossomos masculinos dando uma surra nas adversárias femininas. Mas estes são apenas alguns exemplos. Hoje, falaremos sobre algo que só agora o brasileiro médio descobriu: as medalhas olímpicas estão sujeitas a tributação.

Normalmente para qualquer país, os atletas ganharem medalhas é um motivo de orgulho, glória e reconhecimento internacional, sendo eles os “representantes da nação” em seus esportes olímpicos. Mas tal como a clássica piada, qualquer atividade que exerça, o estado estará lá para te cobrar uma parte como seu sócio, sem uma única contribuição por parte dele. Já deixando claro: esse imposto não é de agora e já foi aplicado em olimpíadas anteriores. O que muda, é que agora, com o brasileiro tomando na bunda um pouquinho mais a cada dia, o grosso começou a doer e o pessoal começou a comentar mais sobre os impostos absurdos que temos no Brasil.

Quem não viu o meme do Haddad na Times Square, taxado pelos jornalistas da Record como uma “ação coordenada de memes”? Mas voltando ao assunto, conforme foi falado nas redes, o ganho de medalhas e outros prêmios se acumula no imposto de renda dos atletas junto de alguns outros impostos. Até agora, com o Brasil conquistando nove medalhas durante os jogos, a única medalha de ouro veio da judoca Beatriz Souza na categoria feminina, com a equipe mista de judô conseguindo a medalha de Bronze.

Conforme diz o papelzinho que usamos como legislação, as premiações ganhas são consideradas rendimentos tributáveis pela sua composição de metais preciosos como o ouro, sendo sujeitas ao Imposto de Renda, com o atleta sendo obrigado a incluir sua própria medalha na declaração anual do leão faminto. A taxa ainda é aplicada conforme a tabela progressiva de imposto de renda, variando com o prêmio recebido. Ou seja: quanto maior o prêmio, maior a parte que o estado cobra.

Para ter uma ideia do quanto o estado irá roubar de cada medalhista, citaremos as individuais e seus valores. A medalha de ouro individual vale 60 mil dólares, ou 350 mil reais. A medalha de prata vale uns 210 mil reais, enquanto a de terceiro lugar, a de bronze, tem valor menor, 140 mil reais nos valores atuais. Com isso, podemos chegar a um valor estimado considerando a alíquota de 27,5%, sendo a faixa de renda anual acima de 56 mil reais, a maior possível, diga-se de passagem. Do valor total, é abatido uma parcela de 10.500 reais. Logo, usando nossas aptidões matemáticas básicas aprendidas nas escolas paulofreirianas, Beatriz Souza acabará tendo que “contribuir” ao estado pouco mais de 61.700 reais. Mas que felicidade!

Existem claro alguns casos em que se é dada isenção para os atletas, mas não existe nenhuma regra geral. Na verdade, é mais uma negociação entre instituições de atletismo e o próprio estado, que dá a palavra final conforme a política do governo. Mas sabemos muito bem o que o atual governo pensa sobre a tributação de qualquer coisa, não é mesmo? Se as brusinha da Shein estão sendo taxadas, imaginou uma medalha de ouro, mesmo que ela tenha apenas 1% deste metal. Os atletas acabam precisando de um contador fiscal para lidar com isso, além de declarar as premiações que ganhou representando o Brasil. Caso contrário, pode acabar sendo investigado pelos fiscais da Receita Federal, além de tomar sanções penais. Eu sei, um completo absurdo.

O estado te tributa em todas as coisas que faz, seja a compra e venda de algo, seja um prêmio por representar seu país no esporte internacional. O fato de representar essa banânia e ainda ter que pagar imposto, nos lembra a quantidade absurda de tributação que o Brasil tem, chegando a ser considerado o país da América Latina cujos impostos menos voltam para a população em forma de investimento e serviços "gratuitos". Não nos entenda mal, não estamos achando que impostos podem ser pagos se forem revertidos à população, afinal, qualquer tipo de tributo coercitivo é um roubo. Mas a questão é que somos extremamente roubados, mas não temos um bom cashback do bandido. E ainda têm pessoas de direita que defendem, argumentando ser necessário toda essa carga tributária para reinvestimentos feitos por governos melhores no futuro.

Essa tributação não é eficiente nem sequer do ponto de vista do governo aumentar a sua arrecadação. Quem aqui já não ouviu falar da Curva de Laffer? Segundo a teoria, existe um limite máximo de imposto no qual o governo pode tentar taxar as pessoas. Após este limite, o estado começa a receber menos, mesmo que aumente os tributos. Isso dá-se devido à sociedade diminuir a sua produção, desenvolvimento e comércio, pois o custo dos tributos desincentiva a todos, inviabilizando o progresso, e, consequentemente, a tributação. A única explicação lógica para o governo querer tributar algo, é a capacidade de ignorar a realidade. Ou de ser uma ação proposital usada para garantir os monopólios das empresas de amigos do governo e também para empobrecer a população, tornando-a dependente do estado e de meia dúzia de auxílios que ele oferece, tal como foi feito com sucesso na Venezuela.

Isso tudo sem sequer contar que uma grande parte dos atletas (principalmente americanos) em eventos e até nas olimpíadas investem seu próprio dinheiro na carreira, improvisando e economizando. Inclusive, alguns atletas fazem bicos para viver ou possuem outro emprego, como a atleta Alice Schmidt que é influencer digital, e conseguindo uma segunda carreira em cima da visibilidade da primeira. Para constatar, as olimpíadas movimentam cerca de 200 bilhões de dólares, mas os atletas em si não ganham um centavo com isso, a não ser pelos prêmios dos quais ainda serão tributados quando chegarem ao Brasil.

O Estado cobra até sua alma e não investe um único centavo naquilo que se diz ser seu sócio natural, dizendo que "constrói estradas e hospitais", que já tem a sua devida qualidade reconhecida pelo brasileiro médio. O Brasil tem o estereótipo mundo afora de ser "o país do futebol e dos esportes", mas pouco ou nada advém do estado para manter esse título, e quando algo é feito nesse sentido, se torna uma mera comissão de meia dúzia de deputados reunidos para assistir aos jogos em horário de serviço, como foi feito na copa passada.

Para comparar com outros países, enquanto no Brasil uma medalha de ouro vale 350 mil reais, em Singapura o governo lhe dá uma recompensa de quase 4 milhões de dólares. Na Rússia, a situação dos atletas é ainda melhor, por incrível que pareça, com eles ganhando casas e carros de luxo do governo. Tudo às custas do povo, é claro.

E por último, podemos dizer que o estado está certo em não gastar dinheiro com o esporte, afinal, qualquer que seja a modalidade, é meramente um entretenimento. Já seria errado irmos em um país de primeiro mundo, roubar coercitivamente o dinheiro das pessoas para organizar um evento esportivo tão grande. Imagine fazer isso no Brasil que sofre de infraestrutura pública básica em tudo que é possível.

Mas, calma, isso não se deve nunca à falta de milhões investidos em obras e outras coisas, mas devido à má gestão do dinheiro público, inerente a qualquer tipo de estado, se diferenciando apenas na sua corruptibilidade. É bom ver o brasileiro, que já está tão acostumado com os inúmeros impostos, acordar e começar a reclamar sobre tudo isso. Na minha opinião, parece que o grosso já está tão fundo que começou a doer na bunda da população.

Referências:

https://valor.globo.com/olimpiada-2024/noticia/2024/08/02/saiba-quanto-bia-souza-vai-receber-pela-medalha-de-ouro.ghtml