Luciano Hang é CONDENADO À PRISÃO pela Justiça gaúcha

O véio da Havan achou que ia mexer com o sistema e sair ileso? Ledo engano! Não existe imparcialidade na justiça brasileira!

O famoso empresário bolsonarista, Luciano Hang, chamou de “esquerdopata” um homem que liderou uma campanha contra a instalação de uma de suas estátuas da liberdade. Elas são famosas por serem construídas na frente das lojas da Havan, e desta vez na linda cidade de Canela no Rio Grande do Sul.

A 1ª Câmara Especial Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, o TJRS - sim, esses nomes são compridos e difíceis de propósito - emitiu uma sentença condenando o empresário por difamação e injúria contra o arquiteto Humberto Tadeu Hickel. A sentença estabeleceu uma pena de 1 ano e 4 meses de reclusão, além de 4 meses de detenção, ambas em regime aberto. Contudo, essas penas foram convertidas em prestação de serviços comunitários e pagamento de uma indenização de 35 salários mínimos a Hickel. Além disso, Hang foi multado em 20 dias-multa, com cada dia avaliado em 10 salários mínimos, totalizando cerca de 300 mil reais. Tudo isso por ter chamado o arquiteto de "esquerdopata" e tê-lo mandado ir morar em Cuba.

A condenação ocorreu durante uma sessão telepresencial da Justiça gaúcha, realizada no dia 23 de julho. A sessão foi presidida pelo Desembargador Luciano André Losekann e teve como relator o Desembargador Marcelo Machado Bertoluci. O tribunal, por maioria, decidiu reformar o decreto absolutório anterior e condenar Hang por calúnia e difamação. Estes "crimes", que não têm vítima, consistem na prática de propagar informações falsas ou imprecisas sobre alguém, com o intuito de prejudicar sua reputação e imagem perante terceiros.

Durante a sessão, a desembargadora Viviane de Faria Miranda disse: “Não é possível que nós convivamos nesse ambiente de ódio e com o estímulo a esse tipo de discurso de ódio, que têm sido cada vez mais frequentes”. Com essa fala até parece que ela agora vai atrás de quem jogava bola com a réplica da cabeça do Bolsonaro.

Tudo começou quando Hang publicou um vídeo em sua página no Facebook em 2020, divulgando que Hickel liderava uma campanha contra a instalação da sua “estátua da liberdade” em frente a uma nova filial da Havan em Canela. No vídeo, Hang exibia uma foto de Hickel e postagens antigas do arquiteto nas redes sociais. Criticando-o por seu apoio ao movimento “Ele, Não” e por se posicionar contra a eleição de Bolsonaro em 2018. O empresário o denominou de “esquerdopata”, seja lá o que isso queira dizer e sugeriu que ele “vá para Cuba”. Mas mandar alguém pra Cuba não seria um grande elogio para quem é de esquerda? Não é lá tudo funciona, as escolas são núcleos de saber e os hospitais melhores que os do primeiro mundo?

Na época, Humberto Hickel, que foi vice-presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) no Departamento do Rio Grande do Sul entre 2012 e 2013, e é o atual presidente do núcleo do IAB na Região das Hortênsias, iniciou um abaixo-assinado contra a construção da estátua por considerá-la um “pastiche”. Para ele, a obra da Havan desrespeita o ambiente urbano de Canela e era inadequada à cultura local. Ele ainda argumentou que a estátua violava artigos do Plano Diretor Municipal, que busca preservar a harmonia arquitetônica e o patrimônio histórico da cidade.

Quando Hang descobriu a orientação ideológica do arquiteto, partiu para divulgar o caso publicamente em suas redes sociais. Era a época do bichinho Chinês e do fecha-fecha, e a guerra de narrativas corria solta no país. Assim, Hang usou esse caso para se posicionar no espectro da “direita” e pró-bolsonaro ao criticar o apoiador da esquerda política.

Inicialmente, o caso foi julgado improcedente pela juíza Simone Ribeiro Chalela, de Canela, apoiada pelo Ministério Público, que interpretou as declarações de Hang como parte do debate político e não como crime, segundo a defesa da Havan. Contudo, Hickel recorreu à instância superior, o Tribunal de Justiça Gaúcho, que reavaliando o caso e, por maioria, decidiu condenar Luciano Hang.

Em nota, o arquiteto Humberto Hickel diz que “depois de quatro anos, teve restabelecida sua honra e seu sentimento de justiça, através da decisão colegiada do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, que hoje enviou uma clara mensagem a toda a sociedade: não é possível que nós convivamos nesse ambiente de ódio e com o estímulo a esse tipo de discurso de ódio, que têm sido cada vez mais frequente”.

O que ainda não foi dito é que o próprio arquiteto também denegria Hang e sua empresa, debochando de sua comunicação visual e de seus símbolos. Ah, mas aí é amor né. A esquerda pode tudo e mais um pouco. Mais uma vez, a injustiça brazuca julga de forma tendenciosa e parcial.

Assim, o Tribunal Superior Gaúcho, contrariando o Ministério Público, o qual proferiu novo parecer afirmando que não se poderia criminalizar um debate político ocorrido sem ofensas, teve a desembargadora Viviane de Faria Miranda, acompanhada pelo desembargador Luciano Losekann, argumentando que o vídeo de Luciano teria colocado a população local contra o arquiteto. Ah, coitadinho, será que ele é hipossuficiente também?
Durante o julgamento a magistrada chegou a dizer que como existe em Canela uma maioria favorável ao ex-presidente Bolsonaro, a publicação de Luciano seria o suficiente para levar o arquiteto a sofrer danos no seu trabalho. Caramba, será que esse pessoal tem bola de cristal ou algum pacto do além para saber o futuro? A justiça trabalha com achismos e previsão, é isso?

Hang afirmou que vai recorrer da decisão. Em nota ele afirmou: “O Brasil é um país extremamente perigoso para um empreendedor. Na busca de gerar empregos e desenvolvimento, pode ser processado criminalmente por pessoas que se utilizam de ideologias ultrapassadas para impedir a construção de empreendimentos. É o que está acontecendo neste caso. Um absurdo. É inaceitável que debates políticos sejam punidos tirando o direito à liberdade de expressão”.

Nesse caso, podemos analisar vários equívocos de Hang, sendo que todos eles residem em confiar no sistema estatal vigente.

O primeiro deles é não ter suas reservas em Bitcoin, portanto, o que a injustiça gaúcha decidir sobre seu dinheiro, será executado como num passe de mágica! O sistema financeiro atual é desenhado para que você saia perdendo sempre, seja com o confisco de seu suado dinheirinho, com o pagamento de impostos, ou com a perda do poder de compra pela inflação.

O segundo é achar que existe liberdade de expressão no Brasil ou em qualquer lugar do mundo. Seja pelo conceito da janela de Overton, que delimita a narrativa suportada pela sociedade dentro de um período histórico, ou seja pela força estatal comandada por marxistas, mundo afora. Para todo aquele que não faz parte da esquerda ou da direita permitida, deseja-se a morte! Bolsonaro não faz parte dessa direita permitida, por isso tentaram matá-lo e ainda tentam! Alckmin faz parte da falsa direita permitida, por isso, o vimos cantando a internacional comunista ao lado de Lula. Então, fica claro que a única liberdade de expressão permitida pelo sistema é a da retórica da extrema-esquerda e se você achar ruim, prepare-se! Aqui a manipulação é tão nível orwelliano, que parte da imprensa esquerdista e tendenciosa ousa chamar Nicolás Maduro de direitista porque ele é genuinamente um ditador socialista, que não aceita oposição e divergência.

O terceiro foi ter se exposto frontalmente. Ao adotar o estilo garoto-propaganda da própria empresa e se posicionar como de direita, ele atraiu para si todos os holofotes e a esquerda aproveitou para botar um alvo gigante nas suas costas. Não sabemos se isso era uma estratégia de marketing e nem se foi uma estratégia vencedora, o fato é que ele se expôs, arriscando seu negócio e quem sabe até mesmo sua vida.

O quarto é acreditar na justiça estatal e achar que ela pode adotar uma postura imparcial. Monopolista como tal, ela não reúne os incentivos necessários para realizar justiça de verdade, mas sempre segue a ideologia no poder. No Brasil, sequer ela deseja a justiça, e seus integrantes foram todos doutrinados em suas faculdades de direito. O judiciário brasileiro virou metade um balcão de negócios e a outra metade um braço estatal para proteger políticos e burocratas de você, que trabalha e é explorado diariamente pelo leviatã estatal.

Por outro lado, enquanto Luciano Hang constrói estátuas nas suas lojas e o arquiteto faz abaixo-assinado, com Hang debochando em suas redes sociais, não há absolutamente nada que se falar. Tudo belo e moral. Cada um usando seus recursos e propriedades para realizar o que acha melhor nas suas vidas. O problema é que, quando o arquiteto entra na justiça estatal, começa a coerção. O sistema de justiça governamental é dessas coisas que só se sabe como começa, e nunca como, nem quando e a que custo vai terminar.

Luciano Hang é rico e pode se dar ao luxo de bancar essas coisas e se arriscar, mas nós, pobres mortais, simplesmente não podemos nem sonhar em sermos processados! É o tipo de guerra em que não dá para entrar sem sair totalmente destruído, por isso, é melhor se precaver e evitar o pior.

E para saber como funciona o submundo da justiça brasileira, assista agora ao vídeo: “Como KAFKA previu a BUROCRACIA do totalitarismo ESTATAL”, o link segue na descrição.

Referências:

Como KAFKA previu a BUROCRACIA do totalitarismo ESTATAL
https://www.youtube.com/@Visao_Libertaria/search?query=kafka