30 Abr. 2024
Escritor: Sabedoria Argumentativa
Revisor: KoreaComK
Narrador: KoreaComK
Produtor: Gilliard Almeida

LULA continua na missão de ser um ANÃO DIPLOMÁTICO

O atual governo do Lula é extremamente controverso, criando uma imagem negativa do Brasil perante o resto do mundo. O Barbinha não entendeu que não estamos mais nos idos anos 2000, tempo no qual ninguém ligava ou tinha capacidade de, em alguns cliques, saber se o que ele falava era verdade ou pura mentira. Mas antes de continuarmos, falemos sobre a política externa do governo Bolsonaro, objetivando uma comparação entre ambos.

No início de seu governo, Bolsonaro rapidamente se aproximou de Israel, ganhando o respeito de uma potência relevante no bloco Ocidental. Entre as diversas visitas internacionais, estavam os Estados Unidos, à época, governados por Donald Trump. Apesar da febre do bichinho chinês, o Brasil estava muito longe de ser um “anão diplomático” como afirmavam os membros da oposição. Não apenas nos opomos a ditaduras como a Venezuela, como revertemos as políticas controversas da era PT, como emprestar dinheiro a países comunistas obtendo zero retorno financeiro, fazendo os brasileiros pagarem via impostos ou inflação infraestruturas internacionais. De fato, a era Bolsonaro não foi perfeita. Houve muitas incongruências, como não apoiar o lado certo na guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Mas no geral, as políticas foram relativamente consistentes com o que Bolsonaro prometeu, mesmo que não fossem seu elemento mais forte durante as campanhas, pois estava focado nas questões internas.

Em contraste, o Cachaceirinho já foi declarado como persona non grata por falas extremamente absurdas quanto ao assunto do holocausto, comparando as atitudes das Forças de Defesa de Israel, que está se defendendo contra os terroristas do Hamas, às políticas feitas pelo bigodinho contra os judeus. Ele também fez comentários quanto à guerra da Ucrânia ao criticar as sanções, com sua postura sendo inconsistente, com cada nova declaração destoando da anterior.

Nem mesmo os Estados Unidos ficaram de fora, com o judiciário brasileiro entrando em atrito com os americanos. A Comissão Americana de Justiça chegou comentou que Xandão excluiu contas de opositores do governo do Nove Dedinhos, o que levará a uma deterioração entre as relações dos dois países. Para piorar a situação, fatores políticos e econômicos como a aparente censura e aumento da burocracia estatal levam observadores internacionais a crerem que o Brasil está se tornando, não apenas um anão diplomático, mas um governo difícil de engolir para os investidores internacionais.

Segundo a máxima de Lênin, comunista e arquiteto da revolução russa: “acuse seus inimigos daquilo que você faz”. Os socialistas no Brasil seguiram esta regra acusando o governo Bolsonaro de retrocesso, tanto nas políticas domésticas quanto na esfera internacional. O que o Barbinha conseguiu fazer tanto em seu governo passado, quanto no atual, foi nos aproximar de regimes socialistas e autoritários, como Venezuela, Cuba, China, Rússia e Irã. Por outro lado, Bolsonaro nos aproximou do ocidente, resgatando os valores conservadores e de livre mercado à nação brasileira.

Outras medidas, como a lei de remessa conforme, corroboram, não apenas nos tornarmos isolados diplomaticamente, mas também para um fechamento econômico. Pode parecer algo muito longe do nosso cotidiano, afinal, quando falamos de relações entre países, pensamos de imediato em viagens internacionais. Porém, isso é o de menos. Durante muito tempo, as pessoas importaram produtos com o advento da Shopee e Shein. A remessa conforme impactou, principalmente, as classes C e D, as que mais compram produtos para casa de até cem reais, além das “brusinhas” que a mulherada ama. Uns podem até argumentar que isto é fruto da velhice do Molusquinho, mas a verdade é bem diferente. Poucos se lembram, mas em maio de 2004, o Nove Dedinhos fez um pedido para expulsão de um jornalista americano do Brasil. Apesar de isto não ter sido feito de fato, deixou o Little Nine em posição ridícula perante a comunidade internacional, pois o ocorrido se deu simplesmente pela vítima fazer seu trabalho, o jornalismo.

É um fato que o Brasil, apesar de ter sido o ator mais relevante da América Latina com relação à política internacional, sendo um dos membros fundadores da ONU, nunca foi tão relevante em comparação à grandes potências. Bolsonaro, que nunca foi um político perfeito, estava na direção certa quanto à administração do país, processo interrompido com a chegada do Cachaceirinho ao poder.

O Molusquinho, inclusive, chegou a abrigar um navio iraniano há não muito tempo. O ato foi lamentado pelas autoridades americanas, simbolizando mais um empecilho nas relações entre os dois países. O ato provou que o Nove Dedinhos não se importa com a diplomacia internacional ou com o fato do Irã ser um conhecido financiador de grupos terroristas, entre eles o Hezbollah e o Hamas. Isso prova que o Little Nine não possui competência para administrar o Brasil, cujo governo está sendo marcado pela destruição da imagem do país perante as outras nações.

Diante deste panorama, a realidade nunca pôde ser mais óbvia: Cachaceirinho não veio para melhorar o Brasil, muito menos para deixarmos de ser um anão diplomático; foi colocado lá para servir à elite de socialistas e ajudar seus amigos do Foro de São Paulo, como Nicolás Maduro da Venezuela, e Daniel Ortega da Nicarágua que, diga-se de passagem, são iguais ou piores que o atual presidentinho. Seu governo também está sendo marcado pela expansão crescente do comércio com a China. Uma aposta arriscada, visto que o país asiático está enfrentando uma grande crise e, caso entre em recessão, irá levar o Brasil e o resto dos países que ainda são dependentes dele consigo.

Porém, o alinhamento do país com o oriente é algo novo em nossa geopolítica. Antes da era Petista, o Brasil era historicamente alinhado com grandes potências, como os britânicos durante o Império até certo momento da República Velha. Posteriormente os americanos viraram grandes aliados do país até o fim da era FHC. O flerte voltou-se para a China e Rússia justamente após a inauguração de Molusquinho como presidente, o que provou ser um grave erro, visto que a Rússia se tornou um pária internacional, e a China nunca irá substituir os americanos como a maior potência do mundo.

Ao nos alinharmos com ditaduras, o Brasil mostra não apenas um certo nível de hipocrisia por sermos um estado democrático de direito passando pano para tiranos, mas também uma falta de consideração com todos os oprimidos nestes regimes, como minorias e oposições políticas. Apesar de a guerra da Ucrânia e os ataques do Hamas serem os eventos mais marcantes da atualidade, também não devemos nos esquecer das outras atitudes do governo do Barbinha, como defender Ortega que realizou ataques contra a Igreja Católica ou a China no genocídio contra os Uigures.

Mas o que o libertarianismo diz sobre a diplomacia internacional? Bem, primeiro que este tipo de diplomacia não existiria, pois não haveria países. Contudo, o que teríamos, com toda a certeza, seria uma intrínseca rede de diplomacia das mais diversas possíveis. Primeiro que a diplomacia entre os gestores das cidades seria muitíssimo bem costurada a fim de garantir produtos, serviços e pessoas entrando e saindo com a menor fricção possível, garantindo também que os indivíduos sejam de boa índole. Podemos buscar na história momentos que ilustram bem esta relação entre cidades, como os feudos italianos da idade média. Neles, mesmo que um declarasse guerra contra o outro, o fluxo de produtos, serviços e pessoas continuava acontecendo normalmente.

Além disso, tribunais privados teriam uma grande necessidade de fazer diplomacia uns com os outros, para garantir que procurados pela justiça não sejam acobertados pelos seus tribunais. O objetivo dessas entidades é oferecer justiça, seja seu cliente culpado, seja inocente. Portanto, ao terem uma boa diplomacia entre elas, garantiriam que além das leis serem diminutas e semelhantes, também não haveria para onde o meliante se escondesse, quando procurado pela justiça privada.

O Little Nine em um ambiente destes não teria chances. Primeiro, que não seria conhecido, pois sindicatos não existiriam, e estados também não, portanto, sua carreira política nem chegaria a acontecer. Segundo, que se mesmo por um lapso de irracionalidade ele chegasse ao cargo de gestor da cidade, no momento em que falasse qualquer absurdo, todos os moradores pediram para que fosse deposto do cargo, haja visto que o objetivo é ter o mínimo de inimigos possíveis, e o máximo de amigos, sem negar os valores e a moral. O presidentinho seria muito limitado, assim como um duende é em sua estatura. Provavelmente, nem existir, existiria. E mesmo que existisse, seria conhecido talvez, apenas pela alcunha de ser um pequeno e desconhecido cachaceirinho.

Referências:

Navio do Irã: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2023/03/lula-receber-navios-iranianos-e-lamentavel-diz-autoridade-do-governo-biden.shtml Persona non grata: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/02/19/apos-comparar-israel-ao-holocausto-lula-e-persona-non-grata.htm Evento do primeiro governo Lula: https://www.bbc.com/portuguese/noticias/story/2004/05/040512_nytml https://noticias.uol.com.br/confere/ultimas-noticias/2019/08/16/lula-nao-expulsou-jornalista-mas-pedido-chegou-a-ser-feito.htm Ortega: https://revistaoeste.com/mundo/o-mais-recente-ataque-de-daniel-ortega-contra-os-cristaos/ https://www.bbc.com/portuguese/internacional-62668700 Comissão dos EUA: https://www.poder360.com.br/justica/comissao-dos-eua-diz-que-moraes-censura-oposicao-ao-governo-lula/ Fundadores principais da ONU e Brasil: https://www.gov.br/mre/pt-br/delbrasonu/a-missao-do-brasil/a-missao-do-brasil#:~:text=O%20Brasil%20%C3%A9%20um%20membro,Assembleia%20Geral%20das%20Na%C3%A7%C3%B5es%20Unidas.

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