Enquanto a catástrofe do barbudo comunista se mostra cada vez mais visível para nós com a desvalorização do Real, a Argentina segue a passos firmes rumo ao progresso e à liberdade. É o começo do fim do Real?
Parece que o jogo virou, não é mesmo? Em 2022, ano das eleições presidenciais no Brasil, o cenário era totalmente diferente. Bolsonaro era o presidente, sendo um político que representava a direita que, com todos os seus erros e defeitos, era, e continua sendo até a data deste vídeo, a melhor opção contra o socialismo do cachaceiro. Em contraste, Alberto Fernández continuava o processo de rápida venezuelização da Argentina. À época, o Real foi a moeda que mais se valorizou, enquanto o Peso amargava resultados cada vez piores.
Com a ascensão de Milei à presidência na Argentina e a adoção de novas políticas fiscais, o Peso se tornou a moeda mais forte, valorizando-se em 25% em relação ao dólar. Enquanto isso, o Real enfrenta uma considerável desvalorização, sendo a moeda que mais perdeu poder de compra globalmente. Não é incomum ver o povo reclamando dos preços cada vez maiores e isso é o suficiente para piorar a imagem de Lula perante a opinião pública. Enquanto isso, para tirar a responsabilidade do presidente petista, a esquerda joga a culpa nos empresários por serem, supostamente, egoístas e gananciosos que só pensam em lucrar cada vez mais.
Podemos ver, claramente, o fracasso do socialismo e o sucesso do libertarianismo, mas precisamos ir um pouco mais a fundo quando o assunto é inflação. Segundo a mídia e a elite tradicional, a inflação é o aumento de preços na economia. Mas segundo a Escola Austríaca de economia, a inflação é causada com o aumento da base monetária ou, em termos mais simples, quando o governo imprime mais dinheiro do que há de riqueza real sendo criada no mercado. O aumento nos preços é apenas a mais visível consequência da inflação, sentida por todos nós.
Uma das receitas dos Keynesianos para manter a inflação em níveis aceitáveis, é o uso do banco central para ajustar as taxas de juros para influenciar a oferta de dinheiro na economia. Aumentar as taxas de juros geralmente desacelera o crescimento econômico e reduz a inflação, enquanto diminuir as taxas de juros estimula o crescimento e pode aumentar a inflação. Em 2023, o Brasil registrou o pior déficit nas contas públicas. Isto significa que o dinheiro precisa vir de algum lugar, e o cachaceiro está utilizando o Banco Central como forma de sustentar o aumento elevado dos gastos da máquina pública. A verdade é que o dinheiro não está imune às leis da oferta e demanda. Por ser um meio de troca, as pessoas precisam acreditar que ele tem valor, especialmente quando falamos da moeda fiduciária, também conhecida como papelzinho colorido lastreado em honestidade de político. Assim, em poucas palavras, quando há mais dinheiro circulando para uma mesma quantidade de bens, a desvalorização da unidade monetária ocorre.
O que Milei fez foi o oposto do feito pelo barbudo de nove dedos. Ao cortar gastos de forma agressiva, ele garantiu com que não apenas a confiança do mercado voltasse a crescer, como também permitiu uma série de eventos que garantiram com que o Peso voltasse a se valorizar. Responsabilidade fiscal e a diminuição dos gastos públicos permitem que o governo consiga eliminar a necessidade de criar dinheiro novo à toa. O oposto do feito por Lula, que só veio para roubar a população e dar nosso dinheiro a seus amigos corporativistas.
Voltando no tempo, o Real não deu certo por acaso. Antes de sua criação, a inflação brasileira já amargou absurdos 2.500% em fins dos anos 80 e início dos anos 90. Esses altos níveis de inflação tiveram um impacto devastador na economia brasileira, erodindo o poder de compra da moeda, diminuindo a confiança dos consumidores e investidores, e prejudicando o crescimento econômico. O sucesso do Plano Real, portanto, se dá devido a todos as políticas fiscais que acompanharam esse plano, como cortes de gastos, privatizações e outras medidas feitas para garantir com que o mercado se recuperasse de forma saudável. Tudo isto, porém, começou a mudar com a era petista. Como a desvalorização de uma moeda não é algo que acontece do dia para a noite, e também devido ao boom das commodities, o Real não sentiu de imediato os efeitos dos gastos dos primeiros governos de Lula. Porém, com o fim do boom econômico e os gastos cada vez maiores, a conta chegou e a nossa moeda teve uma brusca desvalorização. A crise se acentuou no governo Dilma já que o PT não é capaz de cortar gastos e fazer privatizações, mas apenas de expandir seus esquemas de corrupção e gastar de forma descontrolada.
O que mais nos surpreende nesta história são as falas do Lula, de que não precisamos de uma inflação ao nível europeu, e sim uma inflação "à brasileira". Mensagem esta que ele deu ao criticar as metas de inflação que, segundo ele, são rígidas demais e precisam ser flexibilizadas. O que ele quer na prática é ignorar completamente as metas do Banco Central e continuar gastando como se não houvesse amanhã, e isso é evidente no fato de ter feito críticas às altas taxas de juros.
A grande verdade é que Lula nunca se importou com as metas do governo. O larápio foi colocado lá pela elite do establishment político e midiático, cujo único objetivo é manter os privilégios perdidos durante a administração de Bolsonaro. Por isso mesmo, eles farão vista grossa à inflação galopante, pois possuem enorme riqueza com seus salários nababescos e preços maiores não os irão afetar de maneira alguma. Como eles dizem, capitalismo para nós, socialismo para o povo.
Olhando de forma puramente econômica, uma empresa que gasta mais do que arrecada é uma que não gera lucro, e inevitavelmente vai à falência se não mudar de rumo. Porém, ao contrário de uma empresa privada, o estado rouba seu dinheiro via impostos, e então suga o valor do seu dinheiro através do imposto inflacionário. Portanto, o estado e seus comparsas têm uma chance nula de irem à falência, pois controlam as leis, além do sistema de violência que composto pelas forças policiais e a moeda.
Por ser um meio de troca, o dinheiro surgiu como forma de facilitar as trocas voluntárias, substituindo o escambo, o que simplificou e muito as trocas. Porém, como tudo que é bom dura pouco, o estado gradativamente aumentou seu poder sobre a sociedade. De fato, a inflação é algo que acontecia naturalmente, mas também acontecia o fenômeno oposto, e com frequência: a deflação. Segundo os economistas apologistas do estado e do controle monetário, a deflação é quando há queda nos preços.
Segundo os Keynesianos, que defendem o controle do estado sobre a moeda e o banco central, a deflação é algo muito danoso para a economia. Mas, na prática, só é ruim para os políticos e corporativistas, sendo benéfico para a sociedade. Ou você acha mesmo que é ruim pagar menos pelas suas necessidades básicas? A grande verdade é que, enquanto houver moeda estatal, a nossa liberdade financeira nunca estará garantida - ainda mais nesse sistema cada vez mais digitalizado. Os mais velhos sabem como foi a experiência de deixar seu dinheiro no banco e acordar sabendo que o governo confiscou todos os seus depósitos. Mas hoje, com o anúncio do CBDC (moeda digital do Banco Central), estamos próximo do controle total - basta um juiz qualquer interpretar a lei da forma que ele achar melhor e pedir o bloqueio de todos as suas reservas financeiras nos bancos. Não só isso, o governo poderá, num próximo futuro orwelliano, ditar quanto você pode gastar por mês e até implementar um sistema de validade no seu dinheiro, te estimulando a ter preferências de curto prazo.
Como retratado na obra "O que o governo fez com nosso dinheiro", de Murray Rothbard, ele aborda especificamente sobre como o estado destruiu a reserva de troca e valor da moeda. Hoje, o sistema de reservas fracionárias é uma forma de fraude monetária, no qual os bancos emprestam mais dinheiro do que realmente possuem em depósitos. Essa manipulação do suprimento monetário pelo governo e pelo sistema bancário, resultou em uma perda de poder de compra para os detentores de moeda e em um desvio de riqueza em favor do governo e dos bancos. Assim como os Imperadores Romanos, que continuamente desvalorizaram o Denário até que se reduzisse a pó e levasse toda a civilização romana consigo, o estado moderno está indo na mesma direção.
Agora você deve estar se perguntando: qual é a saída para este mar de dificuldade e pobreza? É o Bitcoin, a nossa única salvação em meio ao caos e às fraudes governamentais. Essa criptomoeda foi criada justamente para ser uma síntese do problema de haver uma moeda estatal sem lastro por um lado, e um meio de troca valorizado, como o ouro, por outro, mas que é difícil de se carregar. Por não ter controle de um ente corrupto e fraudador ou autoridade centralizadora, e ter sua oferta limitada, essa moeda digital sempre se valoriza de tempos em tempos desde sua criação. O Bitcoin passou de centavos no início, para somas extremamente altas atualmente, na casa das dezenas de milhares de dólares e a tendência é continuar subindo.
Se tem uma coisa que o dinheiro precisa ter para ser bom é a capacidade de preservar seu poder de compra e estar imune a fraudes. Por ser um meio de troca que lhe permite montar seu fundo de aposentadoria, montar uma empresa ou simplesmente suprir suas necessidades básicas, é arriscado demais deixarmos o controle da oferta de dinheiro com o governo. Nesse quesito, a moeda estatal se provou falha inúmeras vezes, enquanto o Bitcoin segue crescendo cada vez mais, e em breve será o futuro econômico da humanidade.
Real foi a moeda que mais se valorizou em 2022:
https://www.poder360.com.br/economia/real-e-a-moeda-que-mais-se-desvalorizou-no-mundo-em-abril/
Peso se valorizando:
https://moneyinvest.com.br/peso-argentino-valoriza-25-em-relacao-ao-dolar/
Real desvalorizando graças ao Lula:
https://www.poder360.com.br/economia/real-e-a-moeda-que-mais-se-desvalorizou-no-mundo-em-abril/#:~:text=O%20real%20%C3%A9%20a%20moeda,risco%20Austin%20Rating%2C%20ao%20Poder360.
Deficit de 2023:
https://www.poder360.com.br/economia/setor-publico-tem-deficit-de-r-2491-bi-em-2023-maior-desde-2020/
Dados do Plano Real:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_Real
Falas do Lula sobre a inflação e Real:
https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2023-06/lula-diz-que-brasil-nao-precisa-ter-uma-meta-de-inflacao-tao-rigida
https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/06/19/lula-volta-a-cobrar-reducao-de-juros-e-diz-que-campos-neto-precisa-se-explicar-ao-povo-e-ao-senado.ghtml
Imposto inflacionário:
https://www.scielo.br/j/rep/a/f6MZztHpB9ZZZ47sPNd4Mck/?lang=pt#:~:text=Define%2Dse%20em%20economia%20imposto,sistematicamente%20desprotegida%20contra%20a%20infla%C3%A7%C3%A3o.
https://maisretorno.com/portal/termos/i/imposto-inflacionario
Deflação:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Defla%C3%A7%C3%A3o
O que o governo fez com nosso dinheiro? (referência para fins do vídeo):
https://www.amazon.com.br/que-Governo-Fez-Nosso-Dinheiro/dp/8581190510
https://livrariachestertonbrasil.com.br/o-que-o-governo-fez-com-nosso-dinheiro
Queda de Roma: inflação:
https://mises.org.br//article/2195/o-lento-suicidio-do-imperio-romano--gastos-crescentes-assistencialismo-privilegios-e-inflacao
https://mises.org/mises-daily/inflation-and-fall-roman-empire