Será que esse é mais um de seus habituais "sincerícidios" de suas reais intenções?
Em uma entrevista recente, o nosso tão amado e querido molusco de nove dedo deu outra de suas escapulidas e jogou um pouco do seu pensamento de protótipo de ditador marxista no ar. O molusco admitu que queria ter criado a Guarda Nacional, mas acabou não conseguindo, citando até que tinha intenções de fazer intervenções no "estilo daqueles filmes policiais".
Para vocês que não sabem, uma "Guarda Nacional Brasileira" seria uma força de segurança pública militar, agindo conforme as "necessidades do estado". Seria como o exército brasileiro, porém muito mais subordinada à figura presidencial para maior agilidade na hora do recebimento e cumprimento das ordens. Em teoria, eles serviriam para atuar em cenários de crise, como desastres naturais, distúrbios civis e combate ao crime organizado. Além disso, a Guarda Nacional também atuaria em missões de proteção ao presidente com a desculpa de prevenção e manutenção da ordem pública, colaborando com as polícias estaduais e federais.
Para você ter uma ideia melhor, no país vizinho, a Venezuela, o atual ditador e presidente Nicolás Maduro também possui sua própria "Guarda Nacional Bolivariana", que é subordinada diretamente a ele e tem a função de protegê-lo, ajudando-o a manter sua posição e realizando perseguições pessoais a qualquer opositor que ele considerar uma ameaça. Esse é o tipo de exemplo que nosso presidente gostaria de seguir.
Não é de hoje que Lula tem tentado tomar atitudes desse tipo, e muito menos é a primeira vez que ele admite publicamente seus verdadeiros planos. Quando são apontados pela direita, o assunto é taxado como "Fake News" pela imprensa e a grande mídia. Um exemplo claro disso é que, em dezembro de 2022, o G1 publicou uma matéria dizendo que a ideia de que Lula queria criar uma guarda nacional brasileira era falsa. Em fevereiro do ano seguinte, isso foi negado pelo ministro Flávio Dino, e agora temos a confissão saindo da boca do próprio molusco.
Outro exemplo desse tipo de coisa é o próprio Nicolás Maduro, que citamos há pouco. A imprensa e até o próprio TSE rotularam como "Fake News" quem acusava Lula de se alinhar com a ditadura venezuelana. Todos nós vimos isso se tornar verdade quando Maduro visitou o Brasil no ano passado, e o próprio presidente passou pano para a Venezuela, dizendo que "a democracia é relativa para você e para mim". É realmente engraçado ver como o tempo sempre desmascara esse pessoal da esquerda.
Atualmente, somente a esquerda está fechando os olhos para as tendências autoritárias do próprio Lula, que, conforme falha em suas tentativas, se torna cada vez mais bravo e amargurado. Soma-se a isso uma raiva e vontade de vingança contra quem se opõe a ele, sentimentos que ele possui desde que Dilma sofreu impeachment e ele foi preso. Ele se isola cada vez mais em um país onde o povo o odeia, e seus apoiadores desaparecem ou nem mostram as caras por vergonha de se associar a ele e se dedicar à sua causa. Até mesmo o ditador da Nicarágua "não atende mais suas ligações", segundo o próprio Lula.
Podemos comparar essa situação com a da Argentina, onde o ex-presidente Alberto Fernández conseguiu, com muito esforço da mídia, voltar ao poder após o mandato de um governo de centro direita, mas acabou extremamente impopular. Ele criou uma catástrofe econômica, diversos impostos e uma inflação assustadora, coisas que o Brasil parece estar rumando. Até mesmo a ex-presidente Cristina Kirchner foi vítima de um atentado no qual um homem tentou atirar em seu rosto com uma arma sem balas, e os seguranças não a detiveram antes. O celular do homem foi "acidentalmente apagado pela polícia", dando a entender que provavelmente foi algo forjado para aumentar a popularidade deles.
Quando ela e seu marido deixaram a presidência, foram recebidos com vaias da multidão do lado de fora. Ela mostrou o dedo do meio para a multidão, demonstrando em seu último ato público o ódio recíproco, tanto da população para ela quanto dela para o povo. Lula teme isso, pois ele se encontra em uma situação cada vez mais parecida com a do nosso vizinho do sul, enquanto gostaria de ter poder suficiente para ter transformado o Brasil em uma oligarquia similar à Rússia. Nos anos 90, ele admitia abertamente que precisariam de 30 a 50 anos para transformar o Brasil em um modelo próximo do comunismo.
Um historiador russo já apontou que a principal diferença entre o Brasil e a Rússia está na sua capacidade militar e na malha ferroviária. O Brasil, mesmo sendo um país continental, ainda é extremamente mal conectado, e muitas áreas grandes, como a Amazônia, têm pouquíssima infraestrutura. A Rússia teve uma visão de longo prazo muito maior, desde a época imperial até a soviética, com a ferrovia trans-siberiana e linhas de suprimento para os atuais países da Europa Oriental.
O Brasil teve um único momento em que desejou expandir sua influência com Dom Pedro I, que chegou a cogitar invadir as republiquetas latino-americanas instáveis da época e instaurar fantoches com nobres europeus nos tronos. O plano acabou sendo visto como inviável pela preocupação da Europa e pela própria independência do Brasil, que era recente na época. Após isso, nem na época do Império, nem na ditadura militar, se viu isso como preocupação pela nossa capacidade. Não temos desejos expansionistas porque não temos um exército gigantesco e nem uma cultura de conquista pela guerra.
Cada vez menos acontecem grandes guerras que mudam drasticamente as fronteiras de vários países em poucas décadas. Se você comparar as fronteiras de 1910 com as de 1920 e 1950, elas se tornam praticamente irreconhecíveis. Atualmente, poucas guerras são por territórios; a maioria é para depor algum governo inimigo. A guerra causa destruição e traz muito pouco retorno econômico em um mundo globalizado, onde a economia é o principal fator para medir o poder de um país.
Os únicos países que ainda querem fazer esse tipo de coisa costumam estar presos à ideia antiga de enriquecer um país por anexação de regiões, como a Rússia. Além disso, como já explicamos em outro vídeo antigo aqui do canal chamado "Será a RÚSSIA um BRASIL com FERROVIAS? É essa a única DIFERENÇA?", tanto a Rússia quanto o Brasil compartilham uma máquina pública inchada e uma cultura de funcionalismo público junto da corrupção, que atrasam o desenvolvimento e a prosperidade econômica.
Ambos os países veem a riqueza como bens de uma nação e não como valor gerado pelo comércio. Você pode ver muitos nacionalistas estatistas defendendo que "o petróleo é nosso", que "as empresas estrangeiras roubam nossos recursos" e outros jargões do tipo, mas eles se esquecem que, sem a troca entre pessoas, aquele recurso não vale nada. Não adianta ter todo o ouro do mundo se ninguém quiser comprá-lo.
Esses recursos não são de uma grande autoridade estatal, pois estados são ilegítimos. Os recursos são do dono daquela propriedade. Os Estados Unidos, por exemplo, reconhecem que, se você encontrar petróleo na sua propriedade, você possui todos os direitos de exploração e pode ficar rico com aquilo. Enquanto isso, se você encontrar petróleo na sua propriedade no Brasil e na maioria da América Latina, o governo irá tomá-la de você e, com sorte, talvez te pague uma indenização. Você que se lasque com isso.
Lula, Putin, Maduro e tantos outros ditadores estão velhos e querem desesperadamente deixar algum legado no mundo e ficarem nos livros de história como "conquistadores modernos" que expandiram seus países e os transformaram em grandes potências "os governando com mão de ferro". Nisso, acabam se descolando totalmente da realidade, destruindo até gerações futuras, como no caso da Venezuela e da Rússia. É triste que eles também acabem arrastando tantas vidas inocentes nesse processo. Vamos torcer para que isso não aconteça com o Brasil.
https://noticias.cers.com.br/noticia/proposta-criacao-da-guarda-nacional/
https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2023/01/30/governo-deve-enviar-em-breve-ao-congresso-a-pec-da-guarda-nacional