A esquerda, como sempre, usa o medo e a histeria coletiva para se manter no poder.
O ditador chavista, bolivariano e marxista da Venezuela, Nicolás Maduro, teve o cinismo de falar que, se ele perder as próximas eleições, "haverá um banho de sangue" no país. Além disso, num ato muito parecido com o que a esquerdalha brasileira costuma fazer, ele rotulou a oposição de fascistas.
Adotando a clássica estratégia marxista de induzir a população ao medo e à histeria coletiva, essa retórica exagerada tem como objetivo desestabilizar o ambiente político, justificando todas as medidas estatais repressivas para que ele possa se manter no poder.
O ditador disse isso em um discurso recente durante sua campanha à re-re-reeleição. Ele declarou que, se não for re-re-re-reeeleito, o país enfrentará um "banho de sangue" e uma "guerra civil fratricida". Essa afirmação foi feita na quarta-feira, 17 de julho.
Para que a estratégia não ficasse muito escancarada, o ditador não especificou quem estaria envolvido nesse "banho de sangue" e nessa tal "guerra civil fratricida". Durante o discurso, ele expressou seu desejo de alcançar o que ele chama de "a maior vitória da história eleitoral do nosso povo". As pesquisas de intenção de voto indicam que Maduro está atrás de seu principal rival, Edmundo González, que é ex-diplomata e apoiado pela líder opositora María Corina Machado, que tem prometido restabelecer a democracia e reunificar as famílias venezuelanas.
Maduro, ao propagar essas ameaças, busca deslegitimar seus adversários e criar um clima de terror, que paralisa a oposição e amedronta a população. Essa tática autoritária não é nova e reflete o desespero de um regime que enfrenta crescente pressão interna e externa por conta de sua objetiva decadência. Em um momento crítico para a população venezuelana, essas declarações são um lembrete sombrio dos desafios enfrentados pelos indivíduos daquele país na luta por um mínimo de dignidade.
Por outro lado, louco é quem não leva a sério essas ameaças! Alguém aqui ainda duvida do elevadíssimo nível de psicopatia desses ditadores? Se Maduro puder, ele fará uma guerra fratricida, desde que ela o leve de volta ao poder. "Ah mas vai morrer um monte de gente", pensa o pobre e inocente brasileiro pacifista. Sim, mas e daí? Esses tiranos nunca se importaram com vidas humanas, a não ser a dele próprio.
E mais desastroso ainda seria o Brasil entrar de gaiato num conflito desse. Imagina, você jovem, ser enviado a lutar para garantir a manutenção de um crápula desse no poder? Ou você pai e mãe, ver seu filho ou filha ser arrastado para dentro dessa zona de guerra? Se todos nós vamos morrer um dia, então só nos resta a pergunta: pelo que morremos?
É importante também lembrar que a Venezuela já foi um dos países mais ricos da América Latina, em grande parte graças às suas vastas reservas de petróleo. Durante décadas, o petróleo foi o pilar da economia venezuelana, permitindo um crescimento significativo e proporcionando ao país uma infraestrutura relativamente avançada e um padrão de vida relativamente alto. No entanto, sob o regime comunista e bolivariano de Hugo Chávez e Nicolás Maduro, essa riqueza foi rapidamente corroída por políticas econômicas desastrosas, corrupção e má gestão.
A pobreza grassa pelo país. Em várias cidades as pessoas já comeram todos os gatos e pássaros, agora comem os ratos. Qualquer alimento, seja um pacote de trigo, um tubérculo ou um frango, se tratam de iguarias disputadas a tapa nas filas dos mercados. O mercado negro de alimentos explodiu, junto com a prostituição. Com fome, as pessoas se submetem a qualquer coisa por mais um dia de vida.
Os índices econômicos da Venezuela pintam um quadro sombrio. De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Produto Interno Bruto (PIB) do país caiu drasticamente nos últimos anos, com uma contração de mais de 70% desde 2013. Este colapso econômico levou a Venezuela de uma posição de prosperidade relativa para uma situação de crise severa. A economia, que antes era uma das mais robustas da região, agora luta para sobreviver, afetando profundamente todos os setores da sociedade.
A inflação na Venezuela atingiu níveis catastróficos sob a liderança dos ditadores marxistas. A hiperinflação, que chegou a mais de um milhão por cento ao ano, destruiu o poder de compra dos venezuelanos, tornando bens básicos e alimentos inacessíveis para a maioria da população. O governo, incapaz de controlar a situação, viu-se forçado a emitir novas moedas em várias ocasiões, na tentativa fútil de estabilizar a economia. Porém, como qualquer um que entenda o mínimo de economia já esperava, essas medidas apenas agravaram a situação, perpetuando um ciclo vicioso de desvalorização monetária, controle de preços e assistencialismo barato.
A crise econômica teve um impacto absurdo nas questões alimentares da população. De acordo com a ONU, a insegurança alimentar afeta mais de um terço da população, com milhões de venezuelanos vivendo em condições de fome ou subnutrição. As políticas marxistas e ultra estatistas de Maduro, que incluem a expropriação de terras e empresas agrícolas, contribuíram para a escassez de alimentos. A falta de insumos, sementes e equipamentos, aliada à corrupção e à má gestão, paralisou a produção agrícola, agravando ainda mais a fome.
Diante desse cenário distópico, milhões de venezuelanos fugiram do país em busca de melhores condições de vida. O Brasil, sendo um dos países vizinhos, tem sido um dos principais destinos para esses refugiados. De acordo com a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), mais de 260.000 venezuelanos entraram no Brasil nos últimos anos, buscando asilo e oportunidades de trabalho. A crise migratória colocou uma pressão adicional sobre as infraestruturas sociais e econômicas dos países vizinhos, destacando a profundidade da crise humanitária na Venezuela sob o regime de Nicolás Maduro.
Ludwig von Mises, mundialmente conhecido por ter sido o primeiro a refutar o marxismo, antes mesmo dele se provar essa porcaria de padrão socioeconômico que vemos hoje, em diversas de suas obras aborda o tema da dominação por políticos tirânicos através do medo. Um dos seus trabalhos mais conhecidos, "A Mentalidade Anticapitalista", discute como políticos e intelectuais frequentemente manipulam o medo e as emoções das massas para obter poder e controle.
Em um dos trechos Mises afirma: “Os defensores da liberdade e do capitalismo sempre enfrentaram o fato de que seus adversários não se limitam a argumentos racionais. Eles jogam com os sentimentos, com as paixões das massas. Eles recorrem à demagogia e incitam o ódio contra os bodes expiatórios. Sob o pretexto de combater os interesses de pequenos grupos, eles desencadeiam a inveja e o ressentimento contra aqueles que têm sucesso”.
Mises argumenta que, em vez de promover debates racionais e soluções práticas, os políticos que buscam dominar através do medo e da divisão utilizam a demagogia e a manipulação emocional para instigar ódio e ressentimento. Eles frequentemente criam bodes expiatórios para desviar a atenção dos problemas reais e consolidar seu controle sobre a população. É a manifestação da visão revolucionária, que não pretende conhecer o sr humano, mas mudá-lo a seu bel prazer.
Ludwig von Mises também aborda a relação entre o marxismo, a manipulação do medo e a disseminação de mentiras em várias de suas obras. Em um trecho de sua Magnus Opus, "Ação Humana", ele diz:
“O marxismo é essencialmente um sistema de doutrinas que distorce os fatos e emprega a mentira e o engano para avançar suas causas. Marx e seus seguidores sabiam que suas previsões não se sustentariam frente a crítica honesta e científica. Portanto, eles construíram um sistema que utiliza o medo e a histeria coletiva para manter sua influência e poder. Ao espalhar a ideia de que qualquer oposição ao socialismo é parte de uma conspiração capitalista, eles justificam a supressão da liberdade e o uso da força”.
Nesse trecho, Mises argumenta que o marxismo depende de distorções e mentiras para promover suas ideias, manipulando o medo para manter o controle. Ele critica a maneira como os marxistas retratam qualquer oposição como uma conspiração, justificando assim a repressão e o uso da força. Ainda bem que aqui no Brasil isso não existe, não é verdade! Ah que alívio saber que estamos livres do comunismo...
Mas, diante dos impactos do marxismo na Venezuela, é imperativo para nós aprender com os erros dos nossos vizinhos. O colapso de um país outrora próspero, devido à adoção de políticas esquerdistas, serve como um alerta claro dos perigos associados a tais ideologias. Devemos resistir à retórica que busca dividir a população e incitar medo, manipulando as massas para consolidar poder.
É nossa responsabilidade permanecer vigilantes e comprometidos com os princípios da liberdade econômica e individual, que são os verdadeiros pilares de uma sociedade próspera e justa. Ao rejeitarmos as falsas promessas e os enganos das ideologias que levam ao autoritarismo, podemos garantir um futuro de oportunidades e dignidade para todos os nós.
Assim, cabe a cada um de nós proteger e promover a liberdade, aprendendo com os erros dos venezuelanos e buscando construir uma nação que rejeite cada vez mais os partidos e os políticos que defendem esse ditador e que seguem a linha marxista. Mantendo-nos firmes em nossos ideais, podemos evitar os desastres observados na Venezuela e assegurar uma sociedade mais justa, livre e próspera para as gerações futuras.
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