O presidente, milionário que compra tapete de 114 mil reais e sofá de 65 mil reais para sua amada com dinheiro público, acaba de dizer: "o problema do Brasil são os ricos!" Seria isso uma confissão de culpa?
A mesma pessoa que disse no início desde ano que o salário de mais de 44 mil reais de ministros do STF, que já ganham incontáveis penduricalhos extras, é pouco, soltou uma nova pérola típica de socialista hipócrita. Segundo o atual presidente, num discurso de cerimônia no Rio Grande do Sul, no dia 16 de agosto, o problema do Brasil são os ricos. Mas é aí que precisamos estar atentos. Será que está falando de pessoas que enriqueceram ilegalmente via corrupção, ou está falando de empresários de sucesso?
Como sabemos que a mentalidade do socialista mediano é baseada na inveja de quem produz riqueza e trabalhou muito para acumular capital, sabemos que ele e seus amigos do partido nunca se importaram com a concentração de renda no Brasil. Estamos falando do modus operandi do estado brasileiro de extorquir impostos dos pobres para privilegiar toda a elite do funcionalismo público e da classe política, que vivem com super salários, auxílios e privilégios. Além disso, podemos citar os homens que o presidente admira como Vladimir Putin e Nicolás Maduro, além de Miguel Díaz-Canel, Daniel Ortega e do falecido Hugo Chávez, todos extremamente ricos. Agora consegue entender que o presidente brasileiro não estava falando desses ricos, mas de outros que empreendem honestamente? Basta lembrar que a mula de nove cascos vê as pessoas que criaram seu computador, celular, videogame, roupas, TV, geladeiras e por aí vai como os causadores dos problemas do Brasil. Sim, eles são os ricos que a esquerda odeia.
Entre os adeptos da esquerda brasileira, os virtuosos progressistas que não passam de militantes de apartamento e de iPhone, podemos citar a foca humana. Este homem é milionário, tendo feito muito sucesso no YouTube, conquistando uma fama e patrimônio para lá de abundante. Há alguns anos, o polêmico youtuber declarou ser a favor de taxação das grandes fortunas. Acontece que “grande fortuna” é bem subjetivo e, para a maioria das pessoas, o seu patrimônio milionário pode perfeitamente ser considerados grande fortuna. Mas o que essa gente sem escrúpulos e hipócrita quer dizer é que grande fortuna é somente aquilo que eles próprios avaliam como grande. Porém, isso tudo não passa de uma desculpa para aumentar impostos sobre os empresários bem-sucedidos que carregam o Brasil nas costas. O objetivo é aumentar o tamanho do estado e seu poder predador de arrecadação de impostos. É concentrar mais riqueza ainda em quem já é rico e poderoso, seja o governo ou os grandes empresários diretamente beneficiados por políticas de estado.
Mas voltando ao Molusco. O que sabemos bem é que o cachaceiro não passa de um populista esperto que quer promover a guerra de classe marxista e criar uma luta de trabalhadores contra empresários. O ponto é que assim como todo esquerdista, pensa que quem cria riqueza é o ente estatal e suas instituições ineficientes e corruptas. Para ele, as coisas só funcionam se tiver investimento do governo federal, criação de dinheiro via banco central e diminuição da taxa de juros. Assim ele consegue resolver os problemas econômicos. Sabemos que isso só cria distorções econômicas, faz o povo gastar erroneamente, culminando em uma crise, como houve no governo da saudadora da mandioca. Por isso, é contra a ideia de o povo trabalhador poupar. Ele quer o povo pensando a curto prazo, torrando a grana com bobagens e criando dívida. Quer o pobre sem poupança e investimento, dependendo do estado, e lutando para pagar as contas, sem nenhum tipo de planejamento financeiro. É assim que a elite socialista autoritária consegue dizimar a classe média e tornar as pessoas mais fáceis de manipular e dependentes do estado, eliminando qualquer resistência à tirania.
Os socialistas não entendem que o mercado só pode prosperar se as pessoas, com seus diferentes talentos, capacidades e potenciais forem livres para se especializarem nas áreas que são melhores e serem bons em seus ofícios. Não tem como milhões de seres humanos gerarem o mesmo valor no mercado, pois cada pessoa tem uma capacidade diferente de gerar riqueza. Mesmo entre jogadores de futebol, os salários variam muito, pois enquanto alguns jogadores ganham pouco, outros ganham muito, por mostrarem um desempenho superior. Isso tudo pode ser óbvio, mas devido à esquerda política ter monopolizado o debate sobre questões sociais e econômicas durante muito tempo, acaba que as vozes e ideias divergentes foram suprimidas e a sociedade aceitou essas falácias.
A esquerda, que sempre se sentiu incomodada com a riqueza criada no mercado via trocas voluntárias, nada fala sobre a riqueza que muitos políticos ganham por métodos obscuros e ilegais. Sabemos do tanto de marajá do funcionalismo público que às vezes trabalha num banco ou numa empresa estatal envolvida em certos esquemas, os quais conseguem facilmente multiplicar seu patrimônio. Desses espertalhões que usam do aparato estatal para enriquecer injustamente, nunca veremos uma mula de nove cascos e seus aliados reclamarem. Mas dos famosos e bem-sucedidos empresário Luciano Hang, estão sempre tentando criar narrativas para demonizar. E com certeza o espectador ouviu no último final de semana algum progressista falando mal do Silvio Santos de alguma forma, devido a sua riqueza.
Os socialistas são tão ingênuos do ponto de vista econômico, que acham que a melhor forma de tornar as pessoas prósperas, é apenas distribuir o dinheiro já roubado do povo pelo governo. Isso não aumenta a riqueza geral, apenas cria distorções ao punir aquele que poupa e prospera honestamente no mercado, para entregar o dinheiro para aquele incompetente que não sabe enriquecer. É o pior incentivo econômico possível. Sabemos também que esses ditos programas sociais que visam, supostamente, “diminuir as desigualdades”, apenas criam um curral eleitoral que vê o estado como provedor. É uma estratégia oportunista de fazer pessoas votarem no político que lhe deu auxílios.
Outra falácia propagada pela esquerda é que é importante e benéfico que o governo atue em certos setores, como a saúde, educação, segurança e até o setor energético e exploração de petróleo. Mentira que só beneficia políticos e burocratas que conseguem ganhar uma grana gorda com licitações e desvio de dinheiro, ou viver de super salários como chefes de bancos e empresas estatais. O que o governo faz é fingir que se importa com esses serviços e, a partir daí, cria grandes burocracias como o Ministério da Educação, da Saúde e da Segurança, servindo apenas para beneficiar seus cupinchas. O político acaba tendo poder de indicar seus fiéis aliados para cargos importantes nessas instituições, ganhando poder de barganha para comprar novos aliados. Essas instituições são ineficientes, suscetíveis a corrupção, e não atendem ao interesse do pagador de impostos brasileiro que se vê sem esses serviços essenciais. Tudo isso é uma grande farsa, um circo, que o palhaço é aquele obrigado por lei a financiar toda essa farra.
Para o economista e filósofo libertário, Murray Rothbard, todo esse agigantamento do estado é fruto da narrativa que o governo é um ente benevolente que distribui riqueza, mas que apenas ameaça nossa liberdade. Para ele, essas políticas públicas impostas à força são baseadas na coerção e violam diretamente os direitos de propriedade. Todos nós, libertários, defendemos que a liberdade individual é mais importante que políticas e planos utilitaristas que visam criar igualdade ou amenizar problemas sociais. Vemos que, na verdade, a verdadeira caridade e filantropia só podem surgir de atos voluntários e da escolha moral dos indivíduos que deseja fazer o bem. É exatamente isso que toda pessoa decente, virtuosa e pacífica defende, e não podemos cair nas historinhas dos socialistas que visam criar um véu de mentiras para tornar suas ações despóticas como fruto da generosidade.
A verdade, já exposta pelo libertário e economista Hans Hermann Hoppe, é que o estado é uma entidade monopolista que nasceu da conquista violenta. Assim, inevitavelmente, sempre buscará expandir seu poder às custas das liberdades de seus súditos e escravos, o povo, que sempre vê seu padrão de vida piorar. O economista alemão argumenta que o socialismo e qualquer vertente política fruto desta ideologia levará a um massivo aumento no poder do leviatã estatal. Estamos falando de censura, controle da linguagem, de onde seu filho pode estudar, da cultura e dos filmes e livros permitidos, e a lista é infindável.
O alerta que queremos trazer aqui é que o caminho do controle total e da escravidão mais severa que pode imaginar é sempre criada gradualmente. À medida que o governo ganha concessão e legitimidade do próprio povo para expropriar mais, ou seja, para brincar de “Robin Hood”, e fingir generosidade para com os mais pobres, estamos em direção ao caminho da servidão. Se quiser continuar neste assunto, deixamos como recomendação o vídeo: “A falácia LIBERAL de que o ESTADO precisa ser EFICIENTE”. O link deste vídeo está na descrição.
https://www.gazetadopovo.com.br/economia/o-problema-do-brasil-sao-os-ricos-diz-lula/
A falácia liberal de que o estado precisa ser eficiente (Visão Libertária):
https://youtu.be/IUP_g0qwLwA