Rir de uma piada é bom, mas rir do choro da esquerda por causa de uma piada é ainda melhor!
Em 1976, o escritor e biólogo Richard Dawkins cunhou, pela primeira vez na história humana, o termo “meme”, em seu livro "O Gene Egoísta". Essa expressão deriva da palavra grega “mimema” que, por sua vez, significa “algo imitado”. Em sua obra, Dawkins utilizou o novo termo para descrever ideias, comportamentos ou estilos que se espalham culturalmente de pessoa para pessoa - a exemplo do que os genes fazem, na biologia. O que Dawkins não sabia, porém, é que sua criação seria usada, décadas depois, para sacanear o Ministro da Fazenda do Brasil. Mas nós já vamos chegar lá.
Durante as décadas de 1980 e 1990, a internet se resumia a um conceito estático e unidirecional. Já na virada do milênio, os websites funcionavam principalmente como vitrines digitais, oferecendo informações de maneira fixa e sem muita interação com o usuário. A comunicação era limitada a e-mails e fóruns de discussão, com poucos recursos para compartilhamento imediato de conteúdo multimídia. Não havia redes sociais como as conhecemos hoje, e a criação de conteúdo era restrita a poucos produtores, com a maioria dos usuários atuando apenas como consumidores passivos de informações.
Essa estrutura, conhecida hoje como internet 1.0, limitava o potencial de disseminação de ideias e a participação ativa dos usuários, em um contraste marcante com a dinâmica interativa e colaborativa da internet nos dias de hoje. Porém, tudo mudou quando o livre mercado começou a aquecer os empreendimentos nas redes, nos trazendo, por consequência, aquilo que conhecemos por internet 2.0.
Na era dessa nova internet, os memes digitais começaram a ganhar muita força. As redes sociais se popularizaram, enquanto surgiam também plataformas de compartilhamento de textos e imagens, como Reddit e 4chan. Tudo isso transformou a internet em um terreno fértil para a proliferação de conteúdos descentralizados, onde os indivíduos tinham plena liberdade para criar, divulgar e consumir todo tipo de informação ou entretenimento.
Nesse contexto, os memes digitais surgiram, rapidamente passando de simples imagens engraçadas para complexos meios de transmissão de ideias e críticas sociais, muitas vezes viralizando em questão de horas. Essa nova forma de comunicação digital tornou possível a conexão imediata entre diferentes pessoas, em diferentes partes do mundo, que agora podiam compartilhar experiências e pontos de vista de maneira instantânea.
Nesse cenário multicultural, criado pelo ambiente da internet, os brasileiros se destacaram, rapidamente, como os maiores criadores e consumidores de memes do mundo. A forte influência americana, aliada à criatividade e senso de humor do povo brasileiro, transformaram os memes em uma verdadeira ferramenta de expressão cultural e política. De questões sociais a eventos esportivos, passando por temas políticos e econômicos, os memes se tornaram uma maneira popular de comentar e criticar o cotidiano.
Acredite ou não, os brasileiros protagonizaram - e venceram - a Primeira Guerra Memeal da história humana - com todo respeito a nossos espectadores portugueses, o lado derrotado nessa história.
E, de maneira bastante inusitada, num momento em que a economia brasileira se transforma em uma verdadeira tragédia, e em que os brasileiros escolhem rir pra não chorar, o nosso amado Sinistro da Fazenda, Fernando Taxxad... digo... Fernando Haddad, se tornou o alvo preferido dos memes brasileiros. Não se trata de uma mera tendência: estamos falando de uma verdadeira tempestade de memes descentralizados e distribuídos! O tema, é claro, não poderia ser outro: os constantes e exorbitantes aumentos na carga tributária brasileira, anunciados desde o primeiro dia do “governo do amor”.
O referido Sinistro da Fazenda tornou-se alvo de memes e piadas em um nível e intensidade tão altos quanto a citada carga tributária brasileira - o que é bem merecido, diga-se de passagem. Desde o início do mandato de seu chefe, Haddad tem sido o rosto de uma série de medidas fiscais que buscam aumentar a arrecadação estatal - algo que tem gerado críticas entre a população em geral, e também tem sido combustível para a criatividade dos internautas.
Enquanto a reação popular é obviamente negativa, muitos esquerdinhas da internet seguem firmes defendendo as medidas arrecadatórias do governo, ou simplesmente passando pano para essa estratégia. Esses defensores argumentam que os aumentos são fundamentais para o equilíbrio econômico e a manutenção de serviços públicos essenciais. Segundo essa gentalha, sem essas medidas, o governo enfrentaria dificuldades para financiar programas sociais e investimentos em infraestrutura. Para esses lambedores da bota estatal, os sacrifícios fiscais são um mal necessário para garantir a sustentabilidade financeira do país a longo prazo.
Ao mesmo tempo, essa mesma esquerdalha têm denunciado, com base em porcaria nenhuma, que a criação e a disseminação dos memes seriam parte de uma campanha orquestrada e financiada pela oposição ao governo Lula. Como se a "Extrema Direita" ou os "Liberais", que mal sabem o que fazer após a perda de capital político das últimas eleições, tivessem capacidade e grana para financiar milhões de brasileiros! Ou, absurdo dos absurdos, para negociar com as plataformas bilionárias, como Meta e Google, a fim de que o diabólico algoritmo levasse essa "Doutrinação Memeal" para dentro das telinhas do brasileiro médio!
Não estamos de sacanagem, isso é verdade: a esquerda midiática brasileira está tentando emplacar essa ideia. Eles alegam que a oposição estaria utilizando táticas digitais para deslegitimar a gestão atual, a fim de desviar o foco dos benefícios de longo prazo que as novas políticas fiscais poderiam trazer. No entanto, até o momento, nenhuma prova a esse respeito foi apresentada. Enquanto isso, os memes continuam a se proliferar, refletindo a revolta generalizada da população.
Porém, por mais que os criadores descentralizados de memes não percebam, eles já compreenderam, da forma correta, o maior problema do estado. Recente pesquisa demonstrou que 77% dos brasileiros não apenas não querem mais impostos: eles querem que o governo gaste melhor o que já tem, porque os serviços ofertados pelo estado são uma grande porcaria. Ou seja: ¾ dos brasileiros já são libertários - eles só não perceberam isso ainda! Falta pouco, portanto, para o povo tupiniquim entender o que é necessário para fazer este país andar.
Diante dos desafios econômicos atuais, a solução mais eficaz para resolver o déficit econômico do Brasil seria reduzir o tamanho do Estado, aumentar a liberdade econômica e enxugar os gastos públicos. Não apenas todo libertário sabe disso; o exemplo argentino tem nos ensinado isso, em tempo real. A redução dos gastos estatais liberaria espaço fiscal e estimularia o crescimento econômico, já no médio prazo. No entanto, é pouco provável que o governo adote essas medidas, dada a sua inclinação histórica para expandir o estado com base nas estratégias econômicas estapafúrdias do marxismo.
Só que essa tendência arrecadatória do governo petista traz, em si, outro grave problema - uma vez que a teoria econômica representada pela Curva de Laffer demonstra claramente que aumentar impostos pode ser contraproducente. Essa teoria foi desenvolvida pelo economista Arthur Laffer para ilustrar a relação entre a carga tributária e a receita fiscal total, por parte de um governo.
Essa ideia sugere que há um ponto ideal (ou “ponto de Laffer”) em que a taxa de impostos maximiza a arrecadação do governo. Se os impostos são aumentados além desse ponto, a receita começa a cair, pois os altos impostos desestimulam o trabalho, o investimento e a produção. Em outras palavras, uma carga tributária excessiva pode levar à evasão fiscal, redução da atividade econômica e, eventualmente, a uma menor arrecadação.
Vários exemplos históricos demonstram a validade da Curva de Laffer. Durante o governo de Ronald Reagan, nos Estados Unidos da década de 1980, a redução significativa das alíquotas do imposto de renda estimulou o crescimento econômico. As receitas fiscais do governo aumentaram, contrariando a expectativa de que os cortes de impostos reduziriam a arrecadação. A economia americana experimentou um período de expansão, com aumento do emprego e da produção.
Outro exemplo é a experiência da Irlanda nos anos 1990 e 2000. O país reduziu drasticamente as taxas de impostos sobre as empresas, algo que atraiu uma onda de investimentos estrangeiros diretos, estimulou o crescimento econômico e aumentou significativamente as receitas fiscais. A economia irlandesa, apelidada de “Tigre Celta”, cresceu rapidamente, demonstrando, na prática, os pressupostos da Curva de Laffer. Até no Brasil isso já foi observado quando, em 2022, o governo Bolsonaro cortou impostos e, ainda assim, conseguiu apresentar um superávit primário.
A verdade, contudo, é que não somos apenas nós, libertários, que percebemos esses problemas tributários com clareza. A enxurrada de memes que têm lançado a imagem pública do Fernando Haddad no lixo comprova a percepção generalizada, por parte do povo brasileiro, de que já temos impostos demais. Ninguém aguenta mais ser assaltado pelo governo, especialmente se levarmos em conta o monte de NADA que esse governo faz com essa grana toda.
Ninguém consegue mais ignorar a clara incapacidade do governo Lula de encontrar soluções econômicas e fiscais que não envolvam onerar ainda mais o cidadão brasileiro. Em vez de cortar gastos e liberar a economia, para que o mercado resolva os desafios econômicos, a estratégia parece sempre recair sobre o aumento de impostos - uma medida que inevitavelmente eleva o custo de vida de todos. O resultado é um fardo cada vez mais pesado sobre os ombros dos trabalhadores e empreendedores, sufocando a iniciativa privada e limitando as oportunidades de prosperidade econômica.
E como para o povo brasileiro não restam muitas alternativas, a não ser rir, então a irreverência se torna o protesto mais adotado por esse povo sofrido. Editar cartazes de filmes para ridicularizar as políticas arrecadatórias do Fernando Haddad não demonstra, apenas, que o brasileiro já entendeu que imposto é roubo. Ressignificar memes antigos, para adequá-los ao governo PT, não demonstra, apenas, que o povo brasileiro está cansado do petismo. Isso tudo também demonstra que, na prática, o brasileiro está de saco cheio mesmo é do estado.
Nós, os libertários, reconhecemos que o caminho para a prosperidade não passa por um governo cada vez mais intervencionista e oneroso, mas sim por um ambiente onde a liberdade econômica seja incentivada e os empreendedores possam prosperar sem a constante ameaça de novas taxações. Infelizmente, o atual governo não parece disposto a seguir esse caminho, deixando-nos com poucas opções dentro do sistema estatal.
Portanto, resta-nos buscar alternativas fora desse sistema para garantir nossa sobrevivência e prosperidade. Investir em novas formas de negócios, inovar e empreender em setores menos regulados e proteger nosso dinheiro do estado são estratégias que podem nos permitir crescer e prosperar - apesar das adversidades impostas pela política econômica vigente. A chave está em encontrar maneiras de contornar as barreiras impostas pelo governo e aproveitar as oportunidades que surgem em um mercado cada vez mais global e dinâmico. E, enquanto o estado não desaba por completo, rir continua sendo o melhor remédio para a doença estatal.
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