25 Jun. 2024
Escritor: QuintEssência
Revisor: Historiador Libertario
Narrador: Gordinho Caipira
Produtor: QuintEssência

Série The Acolyte FRACASSA por completo, causa FUROR entre FÃS e vai DAR PREJUÍZO: LACRAÇÃO falhou

A nova série do universo Star Wars finalmente chegou ao Disney Plus, o serviço de streaming da gigante do entretenimento, que detém os direitos da bilionária franquia. Contudo, o enredo da série, que se passa 100 anos antes do Episódio 1 de Star Wars e que, portanto, pertence ao cânone principal da saga, está dividindo opiniões - ou pior do que isso, está revoltando todo mundo. Em resumo, The Acolyte já é tratado como o “Star Wars mais gay que existe”. Esse é um belo motivo para ser lembrado aos longos dos anos, não é mesmo? Mas nós já vamos falar sobre esse ponto.

A série está envolta em polêmicas desde antes do seu lançamento. Afinal de contas, Leslye Headland, a realizadora do projeto - ela própria uma mulher gay - teve atritos com os fãs desde que as primeiras informações a respeito da série foram divulgadas. Headland afirmou, inclusive, que, dentre os roteiristas escolhidos para tocar o projeto, alguns sequer conheciam Star Wars - a ponto de não saber que Luke e Leia eram irmãos. Isso não parece ser muito promissor, não é mesmo?

Enfim: agora que a série finalmente chegou ao streaming, os piores temores dos fãs de Star Wars se confirmaram. Embora The Acolyte tenha uma avaliação positiva de 85% no Rotten Tomatoes, por parte da “crítica especializada”, a audiência deu uma nota miserável de 13% para a série. Ou seja: a obra já se mostrou uma bomba, em matéria de recepção do público - especialmente daquele mais fiel à franquia.

Isso, obviamente, se reverte em números - no caso, os números da audiência. Afinal de contas, é isso o que realmente importa, não é mesmo? Pois bem: no começo, parecia que a coisa iria até decolar. O primeiro episódio da série foi visto por quase 5 milhões de pessoas no dia de sua estreia, através do Disney plus - um resultado superior ao da série Ahsoka, também ambientada no universo Star Wars. Acontece que esses números são bastante questionáveis porque, de acordo com análises mais técnicas, esse quantitativo representa apenas 3% da base mundial da plataforma. Porém, a coisa piorou bastante nos dias seguintes; e, agora, a audiência de The Acolyte já está abaixo não apenas de Ahsoka, mas também de outras séries Star Wars, como The Mandalorian.

Ao que tudo indica, e com base em resultados recentes bastante questionáveis, parece que a Era Disney tem feito os fãs de Star Wars sentirem saudades da trilogia prequel, com todos os seus problemas. Fora alguns casos, como o da citada The Mandalorian, e um ou outro filme, diversos projetos da franquia se tornaram fracassos monumentais - inclusive representando prejuízos para os cofres da Disney. Mas, afinal de contas, o que deu errado, desta vez?

Como sempre, trata-se do problema da lacração - pura e simples. Já foi a época em que alguém considerava esse tipo de análise como sendo superficial; agora, todos já aceitam o fato de que a agenda woke afasta a maior parte do público das obras que são por ela infestadas. No caso de The Acolyte, os 4 primeiros episódios demonstram que falta substância e propósito à série - que, na prática, se resumiu a dar lições sobre sororidade e inclusão, sem se preocupar com realmente contar uma história.

Na verdade, parece que a Disney tem se resumido a isso: lacração e nada mais. Veja, por exemplo, o que aconteceu com a Marvel - outra franquia que a Disney fez questão de estragar. Aliás, os problemas não se restringem ao progressismo: a falta de qualidade de séries envolvendo essas duas franquias é notável! Veja, por exemplo, os casos de O Livro de Boba Fett e She-Hulk, para você entender do que eu estou falando.

E se você espera que esse fenômeno acabe em breve - prepare-se para continuar esperando. Lembre-se de que o próximo filme de Star Wars, focado na personagem Rey, será dirigido por Sharmeen Obaid-Chinoy - diretora feminista que já afirmou gostar de deixar os homens desconfortáveis com seus filmes. Em outras palavras: você não pode deixar de perder mais essa “magnífica” obra Star Wars!

Porém, acredite ou não, em The Acolyte, os produtores foram além desses citados problemas. Apenas para você ter uma dimensão da tragédia: a nova série tem como motor de sua trama duas gêmeas que foram criadas por uma bruxa negra lésbica, que faz parte de uma seita de bruxas. Eu sei, isso é tão ridículo que parece mais uma paródia, uma fanfic de Star Wars. Mas, ao que tudo indica, essa série é realmente canônica - por ser uma preparação para os eventos de A Ameaça Fantasma.

Só que a catástrofe não seria tão grande, se as baboseiras se resumissem à lacração. Não: The Acolyte é, também, uma ofensa ao legado de Star Wars. O que foi apresentado nos primeiros episódios da série desconstrói muito da mitologia da franquia, estabelecida ao longo de décadas. Por exemplo: aqui, os jedis são retratados como seres malignos, quase como vilões - aliás, talvez eles até sejam os vilões! Isso desdiz o que foi construído a respeito dos jedis nos 9 filmes que compõem o tronco principal da franquia.

Já as bruxas são retratadas como seres que também possuem a capacidade de utilizar a Força - contudo, fazendo parecer que elas, na verdade, manipulam o seu lado negro. Aliás, a série faz parecer que o lado negro da força é algo positivo! Mais uma vez, isso vai contra tudo o que foi estabelecido até então na franquia sem, contudo, apresentar qualquer justificativa plausível para essa mudança de percepção.

Agora, falando das duas gêmeas que, em tese, são o coração da série: elas foram concebidas sem a necessidade de um macho, por duas mães lésbicas. Bem lacrador, você não acha? Só que tem um pequeno problema nessa história - um personagem secundário, sem muita relevância para Star Wars, chamado Anakin Skywalker. Pois é: o arco desse que é o personagem principal das 2 primeiras trilogias não passava justamente pelo fato de ele ser o escolhido, o profetizado, que foi concebido pelo poder da Força - como um messias? Tudo o que se construiu a respeito de Star Wars, em seus primeiros 6 filmes, se relacionava à queda e à redenção de Anakin - usado pela Força para trazer equilíbrio, destruindo tanto os jedis quanto os sith. Aliás, nem os grandes lordes sith conseguiram criar vida, mas essas bruxas que chegaram agora na franquia conseguiram?

E tudo isso sem levar em conta o quanto alguns aspectos dessa série nos fazem lembrar de tramas de novelas brasileiras, e até do Castelo Rá-Tim-Bum…

A mídia especializada - tipo o Omeleft - já passa pano, é claro. A culpa pelo fracasso da série não seria dos realizadores, mas sim do público, que tem a mente fechada, e não sabe conviver com o novo. Tudo o que a Disney quer fazer é reinventar as histórias, mas a fanbase não deixa, e etc. Faça-me o favor! O grande problema dessa série, e de tantas outras obras, é que elas não representam nada de novo. O objetivo é apenas lacrar - a lacração pela lacração, com minorias, representatividade e, agora, aquele fetichismo das feministas por bruxaria.

Ok, mas, afinal de contas, o que isso tem a ver com o libertarianismo? A resposta é simples: absolutamente nada. A Disney é dona da franquia e, portanto, ela é livre pra fazer o que quiser com ela - até para destruí-la. O libertarianismo não existe para preservar castelos medievais, ou a herança musical renascentista. A ética libertária se resume à questão da propriedade privada. Contudo, o caso da série The Acolyte é uma ótima oportunidade para reforçar tudo o que sabemos a respeito do funcionamento do mercado.

A verdade é que não existe franquia consolidada que não possa desabar, ou mega empresa que não possa ir para o ralo. Temos visto, nos últimos tempos, a toda-poderosa Disney desperdiçar diversos cartuchos. As pessoas ainda consomem os conteúdos da empresa, por conta de seu histórico. O fã de Star Wars ainda liga sua TV e vai aos cinemas por ainda nutrir algum fio de esperança. Mas, até quando as pessoas vão aceitar ver um legado ser destruído, em troca de pura lacração?

Esse, na verdade, é o grande erro do progressismo nas artes e na cultura: os lacradores, se achando intelectualmente superiores, ofendem o consumidor e tudo o que ele gosta. Essa gente parte do pressuposto de que os idealizadores estão sempre certos e de que, portanto, os consumidores precisam ser reeducados. Só faltou combinar isso com os consumidores, que estão cansados de gastar dinheiro para comprar ingressos e assinar serviços de streaming para receber, em troca, lacração.

Talvez, apenas talvez, fosse melhor, para essa gentalha woke, criar algo novo, para aí sim lacrar em cima - ao invés de simplesmente arruinar o que já existe. É certo que é muito mais fácil usar um produto já consolidado, para esse propósito, do que começar do zero. Ainda assim, fica cada vez mais evidente que os lacradores, por desconhecerem o funcionamento do mercado, vão fracassar duplamente. Primeiro, destruindo tudo o que inventam de colocar a mão; segundo, não conseguindo, mesmo assim, emplacar sua agenda progressista.

O resultado disso é inevitável: prejuízo na certa. The Acolyte custou quase US$ 200 milhões para ser produzida - uma fortuna comparável ao que foi gasto com Rogue One, filme que rendeu US$ 1 bilhão aos cofres da Disney e que foi um sucesso incontestável. Parece que a nova série de Star Wars não vai repetir, nem de longe, esse feito. E, mais uma vez, o jargão “quem lacra, não lucra” vai ser repetido, e de forma justa. Mesmo com o mundo nerd, com a fanbase de Star Wars e com o contexto de óperas espaciais, as regras de mercado são mesmo implacáveis.

Referências:

https://br.ign.com/star-wars-the-acolyte/125884/news/voces-nao-estao-prestando-atencao-na-historia-showrunner-de-the-acolyte-nao-acredita-que-a-nova-seri https://www.eurogamer.pt/analista-levanta-duvidas-quanto-a-audiencia-de-star-wars-the-acolyte-no-disney https://seliganerd.com/the-acolyte-tropeca-na-audiencia-e-decepciona-expectativas-da-disney/ https://www.omelete.com.br/star-wars/the-acolyte-revolta-fas-star-wars https://www.unicorniohater.com.br/a-lacracao-woke-continua-em-star-wars-disney-novo-filme-star-wars-tera-diretora-feminista-woke-em-meio-a-polemicas/?feed_id=208771&_unique_id=659ec1660ef5a

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