Enquanto o Brasil sofre com problemas econômicos e sociais causados pelo estado grande e predatório, Lula e Taxxad começam a maquinar para taxar não apenas os empresários brasileiros, mas de todo o mundo. Bem-vindos à distopia de governo mundial.
Apesar de a ideia de um imposto mundial sobre ricos e empresários não ser uma novidade e ter correlação com um fenômeno ainda desconhecido por muitos, essa ideia surgiu durante a época da crise sanitária do "bichinho chinês" e não é nova. Entre os anos de 2020 e 2021, os países perceberam um fenômeno chamado "corrida para o fundo".
Apesar de não haver quase nenhum estudo mencionando esse termo em nossa língua, o que significa na prática é que as empresas internacionais têm a tendência de procurar países com menos regulamentação e impostos. Não é surpreendente que muitos empresários transfiram suas fortunas e sedes de empresas para paraísos fiscais ou para locais com impostos muito baixos, como Suíça ou Mônaco, que são exemplos comuns.
A ideia passada pelos políticos, filantropos e poderosos da elite socialista mundial, por exemplo, capitaneados pelo chefe do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, afirma que tal imposto é parte de seu programa de "reset financeiro mundial". A ideia é criar um tipo de pseudo capitalismo que deixe de passar a focar apenas nos shareholders e foque também nos stakeholders, que são os mais afetados pelas medidas das empresas. Porém, quando se olha mais a fundo, o que se percebe é que, assim como os socialistas marxistas, esse discurso não passa de algo bonito para ser vendido à mídia como uma causa humanitária e justa.
Ao contrário do que esses socialistas pregam por aí, ao desregular uma economia, isso a torna mais livre para realizar a produção e troca de bens e serviços. Exemplos claros de que muita regulamentação não deixa necessariamente a economia mais próspera são países como a Finlândia ou Dinamarca que, apesar de não terem salário mínimo, possuem uma renda média muito superior à do Brasil. A grande verdade, e que os globalistas do Fórum Econômico Mundial percebem, é que: quanto mais livre o mercado, mais livres são as pessoas, e mais difícil é para o governo mantê-las como submissas.
Empresários com mentalidade socialista, globalista ou que não se adaptam à realidade do mercado sempre terão seus monopólios ameaçados por empresas menores e mais inovadoras, que consigam entregar produtos de qualidade com preços menores. Um exemplo é o Nubank, que revolucionou o sistema bancário no Brasil e incentivou outras empresas a se adaptarem a um modelo mais digital. Tal realidade, apesar de ser apenas uma forma do mercado se autorregular e eliminar empresas ineficientes, é percebida de forma evidente pelos grandes corporativistas alinhados aos interesses estatais.
Por causa deste fenômeno, a corrida para o fundo não é nada mais do que uma resposta de governantes inteligentes que, ao perceberem que o mercado se interessa mais por países com menos regulação ou impostos, passam eles mesmos a reduzirem as regulamentações. Mas como sempre há perdedores nesses casos. Quem perde são os países que se recusam a adaptar sua forma de governar para atrair investidores, e a população que acabará pagando mais caro.
Esses fenômenos explicam o processo de globalização, quando empresas que estavam nos Estados Unidos passaram a migrar para a China após o processo de abertura da economia. É notável que outros fatores influenciam as dinâmicas do mercado, mas o que estamos expondo aqui é apenas um exemplo de como o mercado funciona na prática, pois uma empresa existe para dar lucro e, se não der lucro, vai à falência.
Voltando ao tema do imposto global, o governo brasileiro, em especial o Ministro Taxxad (ou Poste) com o aval de Lula, fez uma proposta de tributação mundial dos ricos. Pode parecer piada, mas países como Alemanha, Espanha e África do Sul já declararam na mídia seu apoio. Até mesmo a França, um dos países mais fortes em termos de geopolítica, declarou seu apoio à proposta brasileira. Os governos desses países afirmaram ter o objetivo de "reduzir a desigualdade". Claro que este não é o objetivo verdadeiro, mas não passa de uma forma de enganar a opinião pública. Eles apenas querem impedir que outros países enriqueçam e tenham sucesso econômico.
Porém, como todos nós já sabemos, o que se trata de verdade é mais uma vez o sistema de socialismo para o povo, e capitalismo para os políticos. Assim como no comunismo, onde o povo era pobre, mas a elite partidária tinha acesso a luxos - novamente, eles irão praticar a mesma ideia. A verdade é que o estado sempre teve sede por mais poder, e tal poder cresce em detrimento da liberdade dos indivíduos, que só querem ter uma vida pacífica e próspera. Essa é a grande luta de classes, ao contrário do que pregava Karl Marx, são os explorados pelo estado e sua elite dirigente lutando contra esses detentores do poder.
Desde os primórdios da sociedade, foram feitas diversas leis para evitar as agressões injustas, como forma de trazer justiça e civilidade. Partindo deste princípio, podemos concluir que a tendência humana foi sempre seguir algo similar à ética libertária, apesar de forma imperfeita. Em contraste, o modus operandi do estado é sempre agredir o indivíduo e sua propriedade, privando-o de seu trabalho honesto e tomando-o para distribuir entre os amigos do rei. Se a ética do indivíduo é a liberdade, a do estado é a escravidão e servidão. Como disse o próprio Klaus Schwab em referência a este plano: "você não terá nada e será feliz." O que ele afirma na prática é que você não será dono de nenhuma propriedade e não irá questionar o sistema. Tudo será alugado pelas pessoas, será uma concessão e ninguém será, de fato, proprietário de nada. O cerne desse sistema é a centralidade das propriedades em agentes poderosos como grandes corporações ou governos. No momento que for conveniente remover os bens e serviços dos indivíduos, seja por um mau comportamento, por oposição ao governo ou qualquer coisa, eles o farão.
Como um poder tirânico e diabólico, o estado corrompe tudo o que toca, desde as instituições religiosas, empresas, institutos culturais, as ONGs e demais instituições da sociedade civil. Isso se dá não somente devido à corrupção, mas sim por ser um ente parasitário que explora a sociedade e precisa de sistemas complexos para legitimar sua agressão contra os indivíduos. Enquanto a verdade não precisa de nada além de conclusões lógicas para existir, o estado precisa de todo um sistema hierárquico e complexo de mentiras e falácias construídas de forma bem apresentável e bonita aos olhos dos espectadores. Dessa forma, eles criam uma grande narrativa que não permite questionamentos e nos induzem a acreditar que o governo tem os mesmos interesses que as pessoas, como se o governo fosse literalmente a sociedade.
Como diz a bíblia: não há nada de novo debaixo do sol. No caso dos conflitos entre o Estado e os indivíduos, esse embate sempre existiu desde o surgimento da civilização, embora de formas diferentes quando comparado aos problemas atuais. Sempre houve impostos, corrupção e oposição a essas ideias devido ao fato de o indivíduo não aceitar ter seus bens roubados e ser explorado. Não é por acaso que você é obrigado a estudar em escolas que só podem ter seu conteúdo aprovado pelo MEC; nenhuma concorrência educacional fora das imposições estatais é permitida. Hoje, com o temos visto no Brasil, há uma grande luta de famílias que querem educar seus filhos fora dos controles do estado, que acabam sendo criminalizadas por adotarem o homeschooling.
Como há uma guerra de narrativas na sociedade e no mundo, a narrativa estatal só ganha se você doutrinar o indivíduo desde cedo a aceitar seu agressor como bom e justo. Há nesse processo uma distorção de palavras e seus significados para criar um vocabulário orwelliano que permite alterar a percepção da pessoa sobre a realidade. Impostos passam a ser vistos como uma obrigação necessária que faz bem para a sociedade, e não como uma mera extorsão injusta. Porém, a informação descentralizada e distribuída, também conhecida como internet, surgiu e permite ao indivíduo ter acesso a informações de todo o mundo a qualquer momento. Todas as pessoas passaram a ter o potencial de serem jornalistas ou até professores, e o ensino de fato se tornou popular e barato. Isso está fazendo com que cada vez mais pessoas percebam que o Estado é mau por natureza, não devido a elegermos o político errado, mas por sempre ter sido uma ferramenta de opressão e controle social.
Como um monopólio que é financiado independentemente da qualidade dos serviços públicos prestados, o governo e seus funcionários não têm motivos para pensar no cliente final desses serviços. Portanto, não acredite em narrativas falaciosas e tendenciosas como a do Taxxad, Molusco ou mesmo de figuras de renome, como Klaus Schwab. Eles nunca quiseram ajudar a sociedade, mas sim ajudar a si mesmos e seu grupo de poderosos.
A ética sempre surge com o objetivo de permitir a vida em sociedade e evitar agressões ou crimes injustos mesmo sem a presença do estado. Assim, a ética libertária foi desenvolvida por Murray Rothbard e Hans Hermann Hoppe com o objetivo de propor um mínimo ético. Ao proibir agressões não justificadas, ou seja, agressões que não sejam em legítima defesa, a sociedade tende a caminhar para um mundo mais pacífico e justo. É a única forma de assegurar os direitos individuais, garantir a paz e permitir que a prosperidade floresça.
Pode não parecer claro para nós agora, mas nunca o estado moderno pós-Revolução Francesa foi tão ameaçado em sua existência quanto agora, quando temos acesso a tecnologias tão disruptivas. A grande verdade é que a tecnologia, combinada com o mercado, está deixando o estado obsoleto, e é algo que políticos e corporativistas do mundo todo percebem. Por isso, eles estarão sempre em antítese contra a liberdade individual. Tudo na vida é um processo. Portanto, o desaparecimento do estado é um processo que já começou, mas ainda irá demorar até se concretizar de fato. Ainda que demore, um dia iremos todos viver em uma sociedade livre; o Ancapistão vem aí!
Referências à ideia de imposto mundial:
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2021/10/12/o-que-e-o-imposto-minimo-global-aprovado-pela-ocde.htm
https://jacobin.com.br/2022/02/um-imposto-mundial-sobre-a-riqueza-pode-tirar-bilhoes-de-pessoas-da-pobreza/
Referência à corrida para o fundo ou "race to the bottom":
https://en.wikipedia.org/wiki/Race_to_the_bottom
Referências ao reset financeiro mundial:
https://en.wikipedia.org/wiki/Great_Reset#:~:text=The%20Great%20Reset%20Initiative%20is,released%20to%20mark%20its%20launch.
Referências à frase de Schwab "você não terá nada e será feliz":
https://institutoborborema.com/2024/03/15/voce-nao-tera-nada-e-sera-feliz/
https://gizmodo.uol.com.br/artigo-futuro-2030-aluguel-servicos/
https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/daniel-lopez/voce-nao-tera-nada-mas-sera-feliz-sera/
https://www.stylourbano.com.br/voce-nao-tera-nada-mas-sera-feliz-no-brasil-a-invasao-de-domicilio-agora-e-legal/
https://youtu.be/JZfusujqDec
https://mises.org.br/artigos/3105/a-quarta-revolucao-industrial-sera-distopica-e-muito-diferente-da-primeira
Exemplos de que menos regulamentação não significa mais pobreza:
https://www.nomadglobal.com/conteudos/morar-na-dinamarca#:~:text=N%C3%A3o%20existe%20sal%C3%A1rio%20m%C3%ADnimo%20definido,funcion%C3%A1rio%20e%20a%20empresa%20contratante.
(Dinamarca NÃO tem salário mínimo e os trabalhadores de lá ganham mais que no Brasil)
https://observador.pt/opiniao/as-promessas-de-aumento-do-salario-minimo-e-a-legislacao-europeia/#:~:text=Por%20que%20raz%C3%A3o%20h%C3%A1%20sal%C3%A1rio,sem%20sal%C3%A1rio%20m%C3%ADnimo%20por%20decreto.
(Nesta outra referência mostra que países como a FINLÂNDIA e ÁUSTRIA não tem salário mínimo tbm, e novamente ganham mais que no Brasil)