4ª temporada de THE BOYS tem EXCESSO DE POLÍTICA e avaliações DESPENCAM

Como uma série que chegou a ter 95% de aprovação dos críticos consegue chegar a uma pontuação de 49% tão rapidamente? Simples: lacração!

Lançada no dia 13 de junho pela Amazon Prime Video, a quarta temporada de The Boys tem gerado algumas polêmicas em sites como o Rotten Tomatoes. A série chegou ao site com 95% de aprovação dos críticos, porém a pontuação dada pela audiência atualmente está na casa dos 49% e vem caindo conforme novos reviews são publicados no site. Entre as diversas críticas que a série vem recebendo de espectadores anônimos está a de que o "Capitão Pátria foi totalmente deturpado". Muitos acusam o showrunner Erick Kripke e sua equipe de serem “esquerdistas” e “wokes”, que transformaram um herói em um vilão somente para criticar quem tem tendências políticas do campo da direita. The Boys também está sendo criticada por ter “arruinado Frenchie”, o "Francês", ao introduzir um relacionamento entre ele e outro homem completamente DO NADA. “Comparar todos os apoiadores de Trump a nazistas não foi um bom movimento, especialmente dado como os esquerdistas estão falhando globalmente”, exemplifica o comentário do usuário ‘Bridghton G’. Os usuários também comentam que a série teve uma mudança repentina no enredo, com personagens secundários que surgiram do nada e mudaram consideravelmente a trama. Alguns afirmam que o objetivo de tais mudanças é refletir a realidade atual e influenciar as eleições americanas desse ano.

Bom, mas seja como for, como tudo isso aconteceu?

Vamos começar falando de Garth Ennis, escritor que ficou muito famoso justamente por escrever as histórias de um dos personagens mais polêmicos da Marvel, ninguém menos que o Justiceiro! Justiceiro é a definição de reacionário, de reagente, de reação e de meter chumbo grosso nos bandidos. O Lumpemproletáriado.

Garth Ennis sempre fez questão de trabalhar em suas criações cada vez mais polêmicas, focadas em horror, violência e humor negro. Seus trabalhos mais famosos são: Preacher, Crossed e Cronicas de Wormwood.

Mas em 2006, ele decidiu criar a revista The Boys, na qual ele daria continuidade as ideias que já trabalhou em Hitman, com super heróis babacas e os humanos comuns tendo que enfrentá-los.

The Boys fez tanto sucesso que em 2019 se tornou seriado de destaque da Amazon. E foi ai que veio um enorme sucesso: com violência e humor negro.

O surgimento dos super heróis babacas da série vem de um princípio socialista chamado de progressismo. O progressismo na literatura clássica foi denunciado tanto no texto de Frankenstein de Mary Shelley como também na novela Crime e Castigo de Fiódor Dostoiévski em 1866. Tal princípio socialista afirma que a ciência pode fazer qualquer coisa em nome do progresso e assim justificam todo tipo de experiências e horrores contra seres humanos.

Falando em experiências e horrores, lembro dos nazistas, aqueles liderados pelo bigodinho que você bem conhece, com discursos socialistas e suas doutrinas baseadas em pensadores como Ferdinand Lassalle, Bruno Bauer e Alfred Meissner. Sim, os nazistas foram inspirados por pensadores socialistas como Friedrich Strauss, Wilhelm Dilthey e Friedrich Hegel. Ajudaram a fundar famosa Escola de Frankfurt em 1923 carregando toda literatura e estudos sobre experimentos em seres humanos. Verdadeiras histórias de horror. Biologia hereditária, higiene racial, eugenia, aborto e genocídio. Um dos homens formados pela Escola de Frankfurt foi Joseph Mengele, médico também chamado de Anjo da Morte. O motivo desse apelido não é nada bom. Colocou tudo o que aprendeu na Escola de Frankfurt em pratica nos campos de concentração. Esta é a história macabra do progressismo. E os Super Heróis de The Boys vem exatamente dessas histórias de horror progressistas!

A história de The Boys começa com Hughie que teve sua namorada esmagada por um super herói que corre muito rápido: o "Trem-Bala". Esse evento foi acobertado pela mídia e esquecido pela justiça. Foi então que Billy Bruto, uma versão boazinha do Justiceiro, entra em cena para recrutar Hughie para seu grupo que investiga e pune os super heróis que fazem grandes besteiras. Eles são como cidadãos que denunciam governos corruptos, porém, com mais humor negro e violência.

A partir dessa premissa, somos apresentados a personagens baseados na Liga da Justiça. Porém, mostrados como pessoas irresponsáveis e imorais cujas motivações em vida são fama, fortuna e mulheres. Todos os super são comandados pela Vought Farmacêutica, que seriam os vilões do seriado, mandando em ambos os lados de toda discussão pública em um arco de histórias envolvendo a indústria farmacêutica, o governo e a mídia.
Tudo isso envolve até experimentos em crianças, cenas com bebês que abrem seus olhos com raios de calor mortíferos, adolescentes que descobrem seus poderes das formas mais trágicas matando pais e amigos e por aí vai...

Os produtores da série escondem que experimentos em crianças tem um lado politico socialista, de esquerda, que impõe desde vacinas questionáveis à ideologia de gênero. De aborto à doutrinação socialista obrigatória nas escolas. A verdade é que os produtores do seriado parecem ter a mesma motivação de seus vilões na ficção, a Vought Farmacêutica!

Um personagem importante na série é o Profundo, uma paródia de Aquaman. É o personagem cujos crimes envolvem termos que o Youtube não gosta. Para tentar explicar, imagine um personagem capaz de fornicar com todos os bichinhos da Fenda do Bikini lá do Bob Esponja, mas que é protegido com o dinheiro do seu imposto assim como o Hunter Biden! Credo!

Um dos arcos mais importantes do seriado é sobre a personagem Tempesta. Vivida pela atriz Aya Cash. Ela era popular nas redes sociais, tinha opiniões que as feministas adoram e poderes iguais aos de Thor. Uma Jane Foster com mais feminismo. Por um breve momento, foi o par perfeito para Homelander, o Capitão Pátria.
Ao final de sua história, foi revelado que ela era uma nazista de verdade que se sujeitou, na Segunda Guerra, a experimentos progressistas para se tornar uma arma perfeita. Ela ganhou poderes e não envelheceu. Foi exposta para o mundo inteiro antes de ser derrotada.
Mas como funciona a narrativa do seriado? É simples. O público conservador e libertário é capaz de mostrar pessoas questionando o socialismo na série. Mas não podem, de jeito nenhum, mostrar um público realista ligando socialismo ao nazismo! Isso é o que narrativas podem fazer por você!

Outro personagem para citar aqui é o Francês que possui um arco de primeira nas revistas. Ele foi o primeiro a tratar a personagem Kimiko como um ser humano! Mesmo sabendo de toda a sua capacidade de matar, ele foi o primeiro a oferecer educadamente um banho, roupas limpas e brincadeiras inocentes que a fizeram se lembrar de que era uma criança nos quadrinhos.
No seriado, teve uma namorada chamada Cherie e foi apaixonado pela Kimiko durante três temporadas inteiras. Mas, como falamos no início do vídeo, misteriosamente apareceu como homossexual na quarta temporada. Tudo isso, é fruto de politicas indenitárias que exigiram a mudança no personagem. Os fãs da série não estão gostando nada disso. Veja bem, não estamos aqui falando contra personagens gays, o problema apenas é que essa informação apareceu do nada na quarta temporada, justamente quanto todos estavam esperando que Kimiko e Francês se tornassem um casal. Eles terminaram a terceira temporada com um beijo romântico e do nada no começo da quarta temporada o Francês aparece com um namorado que nunca foi mencionado antes.

Agora, vamos falar da personagem Luz-Estrela. Ela é a única a realmente se importar com a vida alheia na série. É a única a realmente fazer resgates e ajudar pessoas. Sua mensagem contra o abuso de seu corpo, suas crenças e até sua alma é uma inspiração real para muitas mulheres. Luz Estrela sempre conseguiu ter um pouco de fé e acreditar nas pessoas. É a personagem que sempre tentou estar certa. A Heroína. Porém, na quarta temporada, politizaram a personagem. Compraram todo o manual de instruções de feminista genérica. Sinto muito, mas os produtores do seriado tem os mesmos objetivos dos vilões da Vought Internacional sobre respeito com as mulheres. A personagem que escapou de ser uma ferramenta politica nos vilões da ficção, acabou sendo uma ferramenta política para os produtores do seriado.

Na quarta temporada, o seriado fez questão de fazer piadas envolvendo as denuncias sérias da ilha de Jeffrey Epstein. Nas denuncias do mundo real, Jeffrey Epstein gerenciou uma ilha para os famosos da política e de Hollywood, na qual cometerem diversos crimes contra mulheres e crianças. Como se fosse impossível uma elite organizar isso, não é?
Porém, o mesmo seriado conseguiu adaptar um dos arcos mais polêmicos das revistas em quadrinhos, a Herogasm. Uma super suruba, super bacana e super secreta de super heróis! Isso é o que as narrativas fazem por você. E depois a série ainda colocou o episódio de pedofilia de Epstein como uma "teoria da conspiração da extrema direita". Citaram até mesmo pessoas envolvidas no caso como a Oprah e o Tom Hanks colocando-os como inocentes vítimas de calúnias da extrema direita. Exatamente assim como estou dizendo, não é exagero. Não é à toa que os fãs da série estão tão revoltados. The Boys foi tão politizada na quarta temporada que parece uma nova série, não uma nova temporada.

Podemos falar também do Composto V, uma droga "maravilhosa" que transforma os humanos em super heróis, mas que depois de ingerida, causa diversos efeitos colaterais que diminuem a vida de quem toma. Nada parecido com as vacinas obrigatórias dos últimos anos.

E agora chegamos ao ponto da quarta temporada na qual os produtores separaram personagens em lados políticos, se assumiram wokes e admitiram que o Capitão Patria é uma paródia de Donald Trump. Só esqueceram de analisar o que as pessoas pensam antes de fazerem isso.
Assim como a indústria farmacêutica Vought tinha advogados, assessores e super heróis cobrindo absolutamente todos os lados de todos os debates políticos, os produtores também tem para manipular a opinião de todos os personagens de ambos os lados políticos.
Todas as multidões no seriado, são atores contratados para balançar cartazes e repetir suas falas.

Na vida real, conservadores e libertários iriam questionar Homelander, o Capitão Pátria sobre ele ser fruto de experimentos progressistas socialistas. Seria questionado por representar uma indústria farmacêutica, sobre manipular a mídia, corromper a justiça, proteger um tarado em sua equipe, se envolver com uma nazista. Ele seria questionado sobre todas as vezes que foi exposto por assassinato nas temporadas anteriores. Homelander foi feito para supostamente representar pessoas que são contra tudo isso! Donald Trump não tem nada a ver com Capitão Pátria! E as pessoas de direita jamais seriam a favor dele!
Mas mesmo assim os próprios produtores do seriado iriam aparecer num palanque político para afirmar que Homelander, o Capitão Pátria, é paródia do Donald Trump. Daí a plateia iria apontar o óbvio: na verdade, todos esses crimes levam ao Biden! Justamente quem a série está tentando favorecer com essa narrativa distorcida.
Essa verdade faria os produtores de The Boys matar todo mundo com seu raio laser! Ou com o raio cancelador!

Mas e se fosse no Brasil? Calma, já existe The Boys no Brasil. Os mano CPX!
Super Lula da cachaça 171 tem o poder de sair da cadeia a hora que quiser, o poder de ser eleito sem ter eleitores, voltar com todo esquema de corrupção que quiser e o poder de falar a bobagem que quiser. Literalmente conseguiu falar mais besteiras racistas e nazistas que a Tempesta, uma personagem nazista! O super Xandão tem o poder de distorcer a justiça com a força de seu cabeção sugestivo. A Rede Goebbels tem o poder de ter dinheiro sem ter audiência. O super poder de mentir sem ter vergonha. Artista lacrador tem dinheiro da Rouanet sem ter público. Intelectuais que intelectualmente passam vergonha em debates. A Janja tem o super poder de resgatar de cima de um telhado uma cavalinha que tem pinto. A roubalheira é tão na cara, que tem até Ministro do STF afirmando que eles tem 100 milhões de votos de confiança, mas ninguém vota em Ministro do STF, então esses votos são de quem?

Entre os super heróis de The Boys contra os políticos brasileiros, Lula nunca perdeu um assalto!

Como bem explicado antes, o seriado é politicamente correto exatamente por mostrar as narrativas corretas para a esquerda socialista. Ou seja, esquerdisticamente correto! O cancelamento é pouco para essa série diante do nível descarado que ela chegou na quarta temporada.

Referências:

https://p2.trrsf.com/image/fget/cf/774/0/images.terra.com/2024/02/22/1593361056-i860727.jpeg
https://www.adorocinema.com/noticias/series/noticia-1000086826/